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Zoológico de São Paulo


Olá Amigos

Nesta matéria o Fishingtur vai tentar mostrar um pouquinho de tudo o que você vai poder encontrar fazendo uma visita ao Zoológico de São Paulo. Vamos começar falando um pouco sobre a história do parque.

Zoológico

O Zoo de São Paulo foi criado em junho de 1957, à partir de uma instrução do Sr. Governador Jânio Quadros ao Diretor do Departamento de Caça e Pesca da Secretaria da Agricultura, Sr. Emílio Varoli. Como reflexo dos constantes investimentos e aprimoramentos ocorridos na Fundação Parque Zoológico de São Paulo desde a sua criação, em 1994 o Guinness Book outorgou o diploma de maior Zoológico do Brasil. Neste mesmo ano, após atender a todas as especificações básicas contidas na legislação pertinente, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo foi classificada na categoria “E”, a mais alta, junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Em maio de 2001, a área ocupada pela empresa “Simba Safari” foi reincorporada à Fundação Parque Zoológico de São Paulo, sendo reaberta ao público como “Zoo Safári”. Segue o link da matéria que fizemos no Zoo Safari. Clique Aqui.

Ocupando uma área de aproximadamente 900.000 m², em sua maior parte coberta por Mata Atlântica, o Parque abriga as nascentes do histórico riacho Ipiranga, cujas águas formam os lagos que acolhem exemplares de aves de várias espécies exóticas, nativas, além de aves migratórias. Hoje, a população global da Fundação Parque Zoológico de São Paulo ultrapassa os 3.200 animais cadastrados, representando: aproximadamente 200 espécies de aves, 100 de mamíferos, 98 de répteis, além dos anfíbios e invertebrados.

No cenário científico, o Zoo de São Paulo tem apresentado uma contribuição altamente significativa, em especial em temas referentes a problemas da fauna brasileira. Para isso, muito tem colaborado os contatos técnico científicos com outros centros de pesquisa, entre os quais o Instituto Butantan, o Instituto Biológico de São Paulo e o Instituto Adolfo Lutz, assim como através de convênios já firmados com a Universidade de São Paulo, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”- UNESP, Universidade Federal de Campina Grande (PB), Universidade Estadual de Londrina (PR), e a Universidade Federal de Santa Maria (RS). Cabe ressaltar que ao longo de seus 47 anos de existência, graças à sua história e ao trabalho e dedicação de seus funcionários, a instituição firmou-se como um centro referencial no contexto conservacionista brasileiro. Com uma visitação anual de aproximadamente 1.600.000 pessoas(Um Milhão e Seiscentas Mil Pessoas), o Zoo oferece ao seu público visitas monitoradas, cursos para professores, passeios noturnos, apresentações didáticas sobre os animais, dentre outros aspectos de preservação do meio ambiente.

Entrada do Parque

Na Natureza tudo ocorre de uma forma simples, predador, presa, consumidor e meio ambiente interagem e se complementam mas, levando em consideração que mantemos esses seres presos, a dificuldade é bem maior. Para manter animais que necessitam unicamente de proteínas e nutrientes provenientes de alimentos de origem animal, o Zoo de São Paulo mantém dietas à base de carne bovina, de aves e suína. São utilizadas as mesmas comercializadas para seres humanos e suplementadas com vitaminas e minerais. Mas, em nossa coleção existem espécies que não aceitam pedaços de carne, como serpentes e rapinantes por exemplo, que necessitam de um alimento específico para que seu metabolismo continue em equilíbrio. Assim, sempre pensando no bem estar animal é mantido um Biotério, cuja finalidade é a de manter e reproduzir animais que possam ser usados como parte da dieta dos animais estritamente carnívoros. Biotérios são áreas específicas, autorizadas e equipadas para acomodar animais como roedores, aves e insetos que serão oferecidos aos outros animais. O Biotério tem mais de 10 anos e um dos parâmetros é que antes do animal ser parte de dietas ele é um Ser Vivo e necessita de cuidados e uma alimentação balanceada.

O acervo do Biotério compreende em ratos, camundongos, porquinhos da Índia, pintinhos, codornas, grilos, baratas e tenébrios. Os funcionários são treinados para esta atividade e o bioterista é um biólogo, que além de assegurar a qualidade genética também controla o bem estar destes animais, desenvolvendo uma rotina que supra todas as necessidades do acervo do Biotério. Mas, as presas não são oferecidas vivas, geralmente elas são abatidas em câmaras de gás. Este método é o mais indicado nas formas de abate, pois é um processo rápido e não que deixa resíduos no organismo.

Os veterinários são responsáveis por um ambulatório e um laboratório de análises clínicas e anatomia patológica. Vacinações sistemáticas, quarentena e exames laboratoriais rotineiros visam a prevenção de doenças e, juntamente com atendimentos clínicos, cirúrgicos e odontológicos preservam a saúde dos animais. O cardápio de cada animal é elaborado cuidadosamente. O Zoo mantém um biotério, onde são criados camundongos e insetos, alimentos de alto valor protéico. A Fazenda, em Araçoiaba da Serra, produz cerca de 1.000 toneladas de alimentos por ano, destinados à nutrição dos animais. Desenvolve programas de conservação de acordo com critérios internacionalmente aceitos. Emprega os padrões mais elevados de manejo e bem-estar no cuidado com os animais, avaliando a dieta oferecida, estudando árvores genealógicas e controlando cruzamentos para evitar consanguinidade, desenvolvendo técnicas que aumentem o sucesso reprodutivo dos animais, além de manter creches para os filhotes.

Coopera com outras sociedades e organizações, como o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Polícia Florestal e de Mananciais e Corpo de Bombeiros. Participa da Comissão Paritária pela SZB (Sociedade de Zoológicos do Brasil), responsável pela fiscalização e controle de zoológicos e criadouros. Por sua colaboração no trabalho de salvamento do Bisão europeu, o Zoo foi aceito como membro da E.E.P. (Organização Européia de Preservação). É associado da IUDZG (União Internacional de Diretores de Jardins Zoológicos), juntamente com os melhores zoológicos do mundo.

Destacando-se como um dos mais interessantes e instrutivos pontos turísticos de São Paulo, o Zoológico oferece ao público a oportunidade de conhecer animais da fauna brasileira e de outras partes do mundo. A criação de animais em cativeiro pode levá-los a apresentar comportamentos não tão naturais quanto aqueles apresentados em natureza, uma vez que o cativeiro oferece aos animais um ambiente diferente daquele para o qual eles estão adaptados. Para animais selvagens de vida livre, cada atividade é uma nova experiência, portanto, uma nova oportunidade de tomar decisões e aprender em cima das escolhas feitas.

Na natureza os animais passam a maior parte do tempo à procura de seus próprios alimentos, evitando seus predadores, procurando e disputando parceiros para acasalar; interagindo, portanto, com um ambiente dinâmico frente aos desafios diários. Já no cativeiro, os animais têm seus alimentos fornecidos e são protegidos contra interações competitivas.

Todos esses cuidados são NECESSÁRIOS para a manutenção desses animais em cativeiro, porém este ambiente pode comprometer o bem-estar, frente ao ambiente previsível, onde faltam desafios e imprevistos, que o animal é criado. O animal sem estímulos físicos e mentais ou em condições que não permitam a expressão de comportamentos específicos (como escapar de algo que o incomoda ou amedronta) pode então apresentar comportamentos inapropriados ou mostrar-se entediado.

MAMÍFEROS:

Classe Mammalia

Os mamíferos possuem muitas características estruturais que os distinguem prontamente de outros vertebrados. Um dos aspectos é a presença de glândulas, como as sebáceas, sudoríparas e mamárias, que são encontradas em muitas regiões do corpo. Outra característica importante é a presença de pelos durante algum período de vida, sendo que os adultos de algumas espécies podem apresentar redução ou mesmo ausência de pelos. São animais endotérmicos, pois possuem mecanismos internos para o controle da temperatura corpórea.

Conheça as espécies que você vai encontrar no ZOO:

- Anta (Tapirus terrestris) - Cachorro-vinagre (Speothos venaticus) - Camelo (Camelus bactrianus) - Cervo-nobre (Cervus elaphus) - Chimpanzé (Pan troglodytes) - Dromedário (Camelus dromedarius) - Elefante-africano (Loxodonta africana) - Gato-do-mato pequeno (Leopardus tigrinus) - Gato-maracajá (Leopardus wiedii) - Gibão de mãos brancas (Hylobates lar) - Girafa (Giraffa camelopardalis) - Grande-Kudu (Tragelaphus estrepsicerus) - Hipopótamo (Hippopotamus amphibius) - Jaguatirica (Leopardus pardalis) - Jupará (Potos flavus) - Leão (Panthera leo) - Leão-marinho (Otaria byronia) - Leopardo-das-neves (Uncia uncia) - Lobo-europeu (Canis lupus) - Lobo-guará (Chysocyon brachyurus) - Lontra (Lontra longicaudis) - Macaco Barrigudo (Lagothrix lagotricha) - Macaco-parauacu (Pithecia pithecia) - Macaco-Prego Galego (Cebus flavius) - Mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) - Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) - Mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) - Onça-parda (Puma concolor) - Onça-pintada (Panthera onca) - Orangotango (Pongo pigmaeus) - Quati (Nasua nasua) - Rinoceronte branco (Ceratotherium simum) - Suricata (Suricata suricatta) - Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) - Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) - Tatu-peba (Euphractus sexcintus) - Tigre-Siberiano (Panthera tigris altaica) - Urso de óculos (Tremarctos ornatus) - Zebra de Grévy (Equus grevyi)

ALPACA

-- ANTA: Ordem: Perissodactyla Família: Tapiridae Nome popular: Anta, tapir Nome em inglês: Tapir Nome científico: Tapirus terrestris Distribuição geográfica: América do Sul, do leste da Colômbia até o norte da Argentina e Paraguai Habitat: Florestas Hábitos alimentares: Herbívoro Reprodução: um filhote, com gestação de aproximadamente 13 meses Período de vida: 35 anos (em cativeiro)

A anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre do Brasil, alcançando até 1,20 m de altura. Vive em florestas e campos da América do Sul, do leste da Colômbia até o norte da Argentina e Paraguai. É um ungulado (mamífero com cascos com estrutura feita de queratina) que tem número ímpar de dedos. A característica mais distinta da anta é sua narina, longa e flexível, que parece uma pequena tromba. Possui corpo robusto, cauda e olhos pequenos, crina sobre o pescoço e coloração marrom-acinzentada. Alimenta-se de matéria vegetal (folhas, frutos, vegetação aquática, brotos, gravetos, grama, caules) que é digerida graças à presença de micro-organismos que vivem em seu aparelho digestivo. Dispersa sementes com as fezes, ajudando na dispersão de sementes.

A anta, também conhecida como tapir, é um animal solitário, que sai à procura de um parceiro apenas na época reprodutiva, emitindo alguns sons para localizá-lo. Se assustada, corre para regiões de mata mais fechada ou salta na água. E é ágil tanto em áreas abertas como fechadas, e ótima nadadora. Possui hábitos noturnos, porém também pode realizar atividades durante o dia. Quando vive em florestas, costuma usar trilhas já abertas, o que a torna mais vulnerável à caça. Chega a pesar cerca de 300 kg e viver 35 anos. A gestação dura aproximadamente 13 meses, nascendo apenas um filhote. Este possui pelagem marrom com manchas e listras horizontais brancas ou amareladas, que se perdem depois dos 5 meses. O filhote permanece com a mãe por 10 a 11 meses de vida e atinge a maturidade sexual após os 3 anos. Apesar de não ser considerado animal ameaçado de extinção pelo IBAMA, a anta, como muitos outros animais, perde áreas de habitat com a devastação de florestas e matas. A caça para alimentação e esporte, que ocorre em algumas regiões, também a ameaça.

BABUÍNO

BISÃO EUROPEU

CANGURU AUSTRALIANO

CERVO Ordem: Artiodactyla Família: Cervidae Nome popular: Cervo nobre Nome em inglês: Red deer Nome científico: Cervus elaphus Distribuição geográfica: Ásia, Europa e América do Norte Habitat: Florestas, campos e montanhas Hábitos alimentares: Herbívora Reprodução: Gestação de 230 dias Período de vida: Aproximadamente 22 anos

Os cervos nobres pertencem a Ordem Artiodactyla ( que significa “animais que possuem dois dedos”). Distribuem-se naturalmente pela Ásia, Europa e América do Norte. Adultos pesam até 340 kg e chegam a medir 2,65 m de comprimento mais a cauda de aproximadamente 30cm. Sua coloração varia de acordo com a estação do ano, idade e sexo. Os filhotes apresentam manchas brancas que vão desaparecendo a medida que o animal vai crescendo. Os adultos apresentam coloração amarronzada com a parte superior mais clara.Ocupam grande variedade de habitats, como florestas, campos e montanhas. Apresentam hábitos diurnos e são sociáveis. Fora da época reprodutiva os grupos são formados por até 07 indivíduos, onde o macho dominante é sempre o mais velho e o mais forte. A disputa da hierarquia com o macho dominante, ocorre entre 7 e 10 anos de idade, com lutas freqüentes, marcação de território e vocalização. Somente machos possuem chifres, que caem todos os anos, reaparecendo na primavera, a partir do segundo ano de vida. Todos os anos os chifres nascem mais ramificados, até o animal atingir a maturidade sexual, quando então se estabilizam. O período de gestação é de aproximadamente 230 dias, com o nascimento de apenas um filhote, que pesa ao nascer aproximadamente 18 kg. Assim que nascem, ficam em pé para mamar e acompanhar o grupo. Mamam até os 07 meses, quando começam a se alimentar com a mesma alimentação dos adultos.

DROMEDÁRIO Ordem: Artiodactyla

Família: Camelidae Nome popular: Dromedário Nome em inglês: Dromedary Nome científico: Camelus dromedarius Distribuição geográfica: Norte da África e Oriente Médio Habitat: Deserto e planícies áridas. Hábitos alimentares: Herbívoros Reprodução: Gestação de 12 meses Período de vida: 50 anos

O dromedário (Camelus dromedarius) habita desertos e planícies áridas do Norte da África e Oriente Médio. É parente do camelo, porém difere deste por possuir apenas uma corcova. Embora muitas pessoas acreditem a corcova não é composta de água, mas sim de gordura, servindo como reserva energética ao animal. O estoque de gordura da corcova e a capacidade de beber até 57 litros de água de uma só vez, permitem ao dromedário resistir a caminhadas de muitos quilômetros, tornando-o um eficiente meio de transporte. Ele possui uma musculatura nas narinas que possibilita seu fechamento, protegendo-as das ventanias de areia no deserto. Possui pescoço longo e fino, boca estreita com uma fissura no lábio superior e cauda curta. Pode atingir 2,30 metros de altura e pesar entre 300 e 690 quilos. A pelagem tem coloração que varia do marrom ao acinzentado, e utiliza o cuspe como forma de defesa além do coice e da mordida. São animais de hábitos diurnos e dieta herbívora, sendo encontrados vivendo sozinhos ou em grupos que podem conter mais de 30 dromedários. A partir da metade do século XIX vários animais foram introduzidos em alguns países, como Estados Unidos e Espanha. A gestação dura em média 12 meses, nascendo apenas um filhote com peso aproximado de 37 quilos. Atinge a maturidade sexual após os 3 anos e chega a viver cerca de 50.

ELEFANTE Ordem: Proboscidea Família: Elephantidae Nome popular: Elefante africano Nome em inglês: African elephant Nome científico: Loxodonta africana Distribuição geográfica: África Habitat: Florestas, campos, savanas e desertos Hábitos alimentares: Herbívora Reprodução: Gestação de 22 meses

Período de vida: Aproximadamente 50 anos.

Os elefantes são os maiores mamíferos terrestres sobreviventes de uma extensa radiação no período Eoceno, incluindo os extintos mamutes e mastodontes. Atualmente existem duas espécies, o elefante africano (Loxodonta africana) e o elefante asiático (Elephas maximus). São membros de um grupo ou ordem chamados “Proboscidea”, caracterizado pelo órgão proboscis ou tromba. De estrutura muito maciça apresenta corpo pesado apoiado sobre pernas grossas em forma de pilares em pés amplos, a tromba é um órgão flexível e longo que apresenta narinas na ponta e que tem a função de transportar alimento, água, cheirar, levantar e analisar objetos. O elefante africano é o maior deles medindo entre 7 a 8 m de cabeça e corpo e 4 m de altura chegando a pesar 7 toneladas.

A longa e flexível tromba apresenta dois “dedos” na ponta e pode pesar até 200 kg, as orelhas são enormes e podem alcançar metade da altura do indivíduo. A coloração é cinza claro e pode variar para marrom avermelhado dependendo da cor do solo. De acordo com a subespécie pode ocorrer uma variação de habitats como florestas, campos, savanas e desertos. Três quartos da vida do elefante são devotados a procura por recursos de comida e água, a dieta é estritamente herbívora. A maior parte dos elefantes consomem entre 70-150 kg de comida e 80-100 litros de água por dia. As acácias estão entre folhagens e frutas as mais consumidas e favoritas dos elefantes. Apresentam um período de gestação de 22 meses com nascimento de um filhote que pode pesar até 115 kg e a medir 100 cm de altura. Toda a manada é cuidadosa com os filhotes, onde várias “babás” podem cuidar dos filhotes do grupo.

A longevidade é de 70 anos. O elefante asiático mede de cabeça e corpo entre 6 a 8 m e até 3 m de altura e a pesar 5.500 kg. A grande diferença entre o asiático e o africano está no tamanho das orelhas que são menores e não excedem a altura do pescoço, a longa tromba com mais de um “dedo” na ponta e pode pesar de 125-200 kg. Normalmente o asiático tem mais pêlos no corpo do que o africano, a coloração é cinza escuro, dependendo da cor do solo. Na espécie asiática somente os machos possuem presas, nas fêmeas são vestigiais ou ausentes. Habitam florestas, savanas e regiões montanhosas dependendo da subespécie.Algumas pesquisas mostram que os elefantes podem se comunicar através de (infra-som) passando informações para os outro membros do grupo, são gregários e formam por vezes grupos de mais de 100 indivíduos sendo liderados por uma fêmea mais velha, a “matriarca”.

A característica dos elefantes são as enormes presas na mandíbula superior, que na realidade são grandes dentes incisivos, que nos elefantes africanos há registros de um recorde de uma presa que pesava 102 kg e media 3 m de comprimento. Algumas culturas, como no Sri lanka, os elefantes são considerados sagrados e em festividades religiosas são adornados e desfilam como símbolos de grandiosidade. Em contrapartida são usados como animais de tração e carga em alguns lugares, sendo por vezes desrespeitados e explorados em trabalhos forçados. A caça predatória para o comércio ilegal de marfim, quase condena a espécie a extinção, esforços estão sendo concentrados em criar e aplicar novas leis para a proteção da espécie. Parques, zoológicos e reservas vem contribuindo para a criação de uma nova consciência ecológica, contribuindo para a preservação e o futuro de uma criatura tão majestosa.

GIBÃO

GIRAFA Ordem: Artiodactyla Família: Giraffidae Nome popular: Girafa Nome em inglês: Giraffe Nome científico: Giraffa camelopardalis Distribuição geográfica: África Habitat: Habita praticamente todo o continente, desde o sul do deserto Sahara até a província do Cabo. Hábitos alimentares: Herbívora Reprodução: Em geral tem apenas um filhote, com gestação aproximada de 15 meses. Período de vida: Aproximadamente 25 anos.

Com suas pernas compridas e pescoço alongado, a girafa é o mais alto dos animais atuais. O pêlo da girafa é fulvo (amarelo-tostada, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pêlo é branco). As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores de seu habitat. A língua é longa e flexível que são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Possuem cornos ósseos permanentemente recobertos por pêlos e presentes em ambos os sexos.

Como a maioria dos mamíferos, possuem sete vértebras cervicais, que são muito alongadas. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui particularidades como válvulas especiais que permitem que o fluxo sanguíneo alcance o cérebro (bastante afastado de seu coração) quando levantam a cabeça e evitam vertigens quando elas a abaixam. A gestação dura 420 a 468 dias, nascendo freqüentemente só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é freqüente. Ao resto do grupo cabe o papel de proteger a cria dos predadores, entre eles o leão, a hiena e o leopardo. Vivem em bandos de fêmeas e filhotes, liderados por 1 macho dominante. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 25 anos. Gostam de viver nas estepes e savanas, em amplos espaços, onde podem usar a sua maior arma, a velocidade. Para se defender só pode dar coices que, apesar de serem mortais se acertarem em alguém ou algum animal, são difíceis de aplicar enquanto corre em debandada.

GUEPARDO

HIPOPÓTAMO Ordem: Artiodactyla Família: Hippopotamidae Nome popular: Hipopótamo Nome em inglês: Hippopotamus Nome científico: Hippopotamus amphibius Distribuição geográfica: África Habitat: Rios e Lagos Hábitos alimentares: Herbívoro Reprodução: Gestação de 227 a 240 dias Período de vida: 40 anos de idade

Considerado o terceiro maior mamífero terrestre, o hipopótamo macho adulto pode medir 4 m e chega a pesar mais de 3 toneladas, e as fêmeas até 2 toneladas. Possui uma espessa camada de gordura que protege os órgãos vitais. Sua pele é desprovida de pêlos, exceto nos lábios, orelhas e na ponta da cauda. Os dentes caninos são de crescimento contínuo e podem atingir 60 cm de comprimento e 3 kg de peso no macho e 1 kg na fêmea. A origem do nome “hipopótamo” vem do grego, e significa “cavalo do rio”. Esse nome foi dado a estes animais devido ao seu peculiar hábito de passar a maior parte do dia sob a água, protegendo- se do seu pior inimigo: o calor africano. Possuem glândulas distribuídas por todo o corpo, que segregam um líquido viscoso de cor avermelhada, que os protegem dos raios ultravioletas. Devido a esta secreção surgiu a crença que o hipopótamo pode “suar sangue”. São excelentes nadadores, suas patas possuem 4 dedos e entre elas possuem membranas que facilitam o nado. Podem ficar até 5 minutos embaixo d’água, e pela ótima adaptação a vida aquática, olhos, orifícios nasais e orelhas estão situados na parte alta da cabeça, permanecendo este órgãos fora d’água. Os hipopótamos têm hábitos noturnos. Sendo exclusivamente herbívoros, de noite deixam a segurança do rio para irem pastar nas margens.

Antigamente, o hipopótamo era encontrado por toda a África, mas foi extinto de boa parte do norte e sul do continente, com a maioria das populações atuais subsistindo no centro africano. Marcam o território com as fezes, que são espalhadas quando defecam, pois abanam o rabo ao mesmo tempo. Estas fezes servem de fertilizante aos vegetais e alimento aos peixes dos rios e lagos que habitam, tornando-os muito ricos em vida. Vive em bandos de 30 a 50 indivíduos compostos por fêmeas e filhotes. Os machos vivem em bandos isolados. A Gestação dura aproximadamente 240 dias, nascendo 1 filhote por parto, com 25 a 55 Kg, e caso de gêmeos são raros. Os filhotes ficam entre os adultos, pois são bastante vulneráveis aos crocodilos nos primeiros meses de vida.

LEOPARDO BRANCO

LEOPARDO DAS NEVES Ordem: Carnivora Família: Felidae Nome popular: Leopardo das neves Nome em inglês: Snow leopard Nome científico: Uncia uncia Distribuição geográfica: Ásia Central Habitat: Áreas montanhosas e zonas alpinas com altitudes superiores a 3000m acima do mar Hábitos alimentares: Carnívoro Reprodução: Gestação de 103 dias Período de vida: Aproximadamente 21 anos

Durante séculos, o leopardo das neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. Por exemplo, as pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos das neves não comem a carne de suas presas, mas apenas tomam seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos). Os leopardos das neves são distribuídos esparsamente e descontinuamento pelas montanhas da Ásia Central (conhecida como “O telhado do Mundo”), com uma população de tamanho desconhecido. Habitam zonas alpinas e sub-alpinas, são encontrados em áreas acima de 3000 m do nível do mar. Durante o verão, podem ser encontrados em altitudes superiores a 5000 m. Geralmente estão associados com ambientes áridos e semi-áridos.

Estes animais são caçadores oportunistas, que podem predar desde um Yak (que pesa mais de 200 kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10 kg). Podem predar aves como o faisão ou as pequenas marmotas. Trata-se de um animal pouco estudado, devido a seus hábitos reservados, poucos exemplares, distribuição esparsa e dificuldade das condições de seu habitat. São animais que medem, de cabeça e corpo até 1300 mm e a cauda que chega a 1000 mm. Fêmeas podem pesar até 40 kg e machos até 55 kg. Sua coloração varia do cinza pálido ao cinza escuro, com as partes inferiores esbranquiçadas. Todo seu corpo é recoberto por rosetas e manchas. A cabeça é relativamente pequena e o pêlo é bastante longo. Os bebês (em média 3), nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias. Pesam ao nascer aproximadamente 450 g e abrem seus olhos após 7 dias. Começam a ingerir alimento sólido aos 3 meses de idade.

LEOPARDO NEGRO

LINCE

LONTRA

MACACO

MACACO ARANHA

MICO

MICO-LEÃO Ordem: Primates Família: Callitrechidae Nome popular: Mico-leão-de-cara-dourada Nome em inglês: Golden-headed lion tamarin Nome científico: Leontopithecus chrysomelas Distribuição geográfica: Floresta tropical no sudeste da Bahia Habitat: Floresta Atlântica Hábitos alimentares: Frugívoro e insetívoro Reprodução: Gestação de 125 a 132 dias Período de vida: Aproximadamente 15 anos

O mico-leão de cara dourada subsiste apenas na região do município de Una, no sul baiano. Só uma área muito pequena deste é protegida. Seu maior perigo é a intensa destruição florestal. Sua população, embora a maior de todos os micos do gênero, encontra-se seriamente ameaçada. Os micos-leões são parte de um gênero (Leontophitecus) com quatro espécies, conhecidas popularmente pela sua coloração: mico-leão de cara preta, mico-leão de cara dourada, mico-leão preto e mico-leão dourado.

Todos os micos leões possuem cerca de trinta centímetros de comprimento, com a mesma medida de cauda. Pesam por volta de 500 g, e normalmente nascem duas crias após uma gestação de cerca de 120 a 140 dias. Alimentam-se de frutos, insetos, alguns fungos, pequenos vertebrados e ovos, além de certos exudatos de árvores (seivas e âmbares) e flores abundantes em néctar, que são características de florestas já bem formadas. Há até quem tente levar cipós, bromélias e outras plantas que só aparecem na floresta depois de muito tempo de uma região para outra! Vivem por volta de quinze anos, e a maturidade sexual varia entre machos e fêmeas: 24 meses para eles, 18 para elas. Podem formar grupos que variam de 3 a 12 indivíduos, e normalmente as fêmeas são expulsas do grupo para formação de novos pólos familiares. Cada grupo costuma ter um território, mas com a pressão da destruição ambiental, acabam competindo fortemente com outros grupos nos limites de territórios menores. O arranjo mais comum de grupo envolve uma fêmea reprodutora, um macho “dominante” (com a função de reprodutor e “vigia” do grupo. Em caso de morte deste, outro macho do grupo assume seu papel junto à fêmea reprodutora), um ou dois machos jovens e até três filhotes (normalmente nascem dois, a cada sete ou nove meses). Filhotes são cuidados por todo o grupo e isto “ensina” os membros jovens a manterem suas próprias famílias posteriormente, após 3 ou 4 anos (dispersão do grupo). Os pais normalmente mantém contato mais íntimo com filhotes do mesmo sexo. O desenvolvimento dos papéis sociais depende muito do contato com os outros micos, sendo que indivíduos com contato excessivo com o homem em cativeiro podem mesmo tornar-se incapazes de reconhecer os sinais características de sua espécie sobre a reprodução ou o perigo.

ONÇA

ONÇA PINTADA Ordem: Carnívora Família: Felidae Nome popular: Onça-pintada Nome em inglês: Jaguar Nome científico: Panthera onca Distribuição geográfica: sul dos Estados Unidos até a Argentina. Habitat: cerrado, caatinga, pantanal, florestas tropicais. Hábitos alimentares: Carnívoro Reprodução: 93 a 105 dias com dois filhotes normalmente. Longevidade: cerca de 25 anos.

A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas; seu corpo é robusto e musculoso, seu tamanho varia entre 1.120 – 1.850 mm (cabeça e corpo) e altura entre 450 – 750 mm, sua cauda tem cerca de 57,5 cm e o peso varia entre 60 – 90 kg. A onça pintada possui uma coloração que vai do amarelo bem claro a amarelo acastanhado, seu corpo é revestido por pintas negras que podem formar rosetas grandes, médias ou pequenas. Ela é atualmente encontrada das planícies costeiras do México até o norte da Argentina. Habita áreas de vegetação densa, abundância de água e alimentação; áreas tropicais e subtropicais, cerrado, caatinga e pantanal.

São animais de hábitos solitários e terrestres, urinam com grande freqüência para demarcar território. Sua atividade pode ser tanto diurna quanto noturna; são grandes saltadoras e nadadoras atravessando rios com 1 km de largura. Sua dieta é de uma grande variedade de mamíferos de médio e grande porte, aves e répteis. A gestação de uma onça dura 90 – 110 dias podendo nascer de 01 a 04 filhotes, os filhotes nascem com os olhos fechados que se abrem por volta do 13º e alcançam a maturidade sexual entre 2 –4 anos. A onça tem perdido território por causa da modificação de seu habitat, a caça por conta dos pecuaristas, criadores em defesa dos seus animais.

PACA

CUTIA

RINOCERONTE

RINOCERONTE BRANCO Ordem: Perissodactyla Família: Rhinocerotidae Nome popular: Rinoceronte Branco Nome em inglês: White Rhinoceros, Square –lipped rhinoceros Nome científico: Ceratotherium simum simum Distribuição geográfica: origem africana ocorrendo no sudeste de Angola, na Zâmbia, Moçambique, Zimbábue, Namíbia, Botswana e sul da África. Habitat: savana Hábitos alimentares: Herbívoros Reprodução: 04 a 05 anos. Período de vida: 50 anos.

Os grandes rinocerontes brancos (Ceratotherium simum simum) tem origem africana, ocorrendo no sudeste de Angola, na Zâmbia, Moçambique, Zimbábue, Namíbia, Botswana e sul da África. Foi relatado também no Marrocos a aproximadamente 3500 anos atrás. Medem de cabeça e corpo entre 350 a 420 cm, com cauda de aproximadamente 50 a 70 cm. A altura do ombro é de 85 a 150 cm e podem pesar de 1400 kg a 1700 kg (fêmeas) e de 2000 kg a 3600 kg (os machos). Sua coloração vai do amarelo ao marrom claro, isso quando sujo, na realidade sua cor é puxada para o cinza claro. Outra curiosidade é a presença dos pêlos sobre o animal que são imperceptíveis quando observados de longe. sobre o focinho, há o que costuma-se chamar de “chifres”, mas não são chifres e muito menos cornos, são pêlos queratinizados, ou seja, várias camadas de pêlos, uma sobre a outra, que se solidificaram. O frontal tem em média 60 cm, mas pode chegar a 150 cm em alguns rinocerontes. Em alguns lugares do mundo, são atribuídas capacidades medicinais aos chifres, o que faz com que muitos rinocerontes sejam mortos para a retirada destes.

Esses animais têm uma grande capacidade de comunicação, tanto que possuem 10 tipos diferentes de contatos através da vocalização, incluindo um chamado ofegante. Os machos dominantes urinam para marcar fronteiras territoriais, enquanto que machos inferiores e outros animais do grupo não expelem urina do mesmo modo. Quando defecam, estes machos têm o hábito de espalhar as fezes também para demarcar território. A maturidade sexual é alcançada entre 04 e 05 anos, mas as fêmeas só ficam prenhes depois dos 07 anos e os machos só se reproduzem quando disputam e ganham fêmeas e território, ou seja, depois de atingirem o tamanho necessário para enfrentar outros machos.

SUÇUARANA SUÇUARANA - ONÇA PARDA

ONÇA PARDA Ordem: Carnivora Família: Felidae Nome popular: Onça-parda Nome em inglês: puma, cougar, panther, ou mountain Lion. Nome científico: Puma concolor. Distribuição geográfica: América do Norte, Central e Sul. Habitat: Montanhas, florestas tropicais, cerrados. Hábitos alimentares: carnívoras. Reprodução: gestação 90 a 96 dias. Período de vida: as fêmeas até 12 e os machos até 20 anos, aproximadamente

Nesta espécie os machos medem da cabeça ao final do corpo de 105 a 196 cm, com cauda de 66 a 80 cm, pesando de 67 a 103 kg. Já as fêmeas, da cabeça ao final do corpo medem de 96 a 151 cm, com cauda de 53 cm a 80 cm, pesando de 36 a 60 kg. A altura, no ombro, é de cerca de 60 a 70 cm. Geralmente os animais menores vivem em florestas e os maiores em regiões montanhosas, com alterações em peso e coloração. Possuem corpo alongado, a cabeça pequena, pescoço e cauda longa, membros inferiores e posteriores muito fortes, orelhas pequenas, curtas e arredondadas, possui muita agilidade podendo pular cerca de 5,5 m. O nado às vezes é essencial, mas não é preferência, o fazem quando a recompensa vale a pena. Noturnos e diurnos caçam a qualquer hora do dia com uma certa tendência ao horário de crepúsculo ou quando a fome aperta.

Alimentam-se em natureza de vários animais, como roedores, ungulados como veados, aves e lagartos. Estima-se que a freqüência com que matam para comer varia de um veado a cada 3 dias para as fêmeas com filhotes e de um veado a cada 16 dias para indivíduos adultos solitários. Na América do Sul, os nascimentos acontecem entre fevereiro e junho. O cio dura em torno de 03 a 04 dias com intervalos de 23 dias entre uma e outra, a gestação de 90 a 96 dias com nascimento de 01 a 06 filhotes, há 03 pares de mamilos, nas fêmeas, exatamente o número máximo de filhotes que nasce. Pesam de 200 a 400 g e as manchas desaparecem aos 06 meses. As fêmeas atingem maturidade sexual depois de 2,5 anos e os machos só aos 3 anos.

SURICATA

TAMANDUÁ

TAMANDUÁ BANDEIRA Ordem: Xenarthra Família: Myrmecophagidae Nome popular: Tamanduá-bandeira Nome em inglês: Giant anteater Nome científico: Myrmecophaga tridactyla Distribuição geográfica: América Central e América do Sul Habitat: Campos e cerrados Hábitos alimentares: Insetívoro Reprodução: Gestação de 190 dias Período de vida: Aproximadamente 15 anos

Os tamanduás, juntamente com os tatus e os preguiças pertencem à Ordem Xenarthra, que significa “articulação diferente”. Os tamanduás são os únicos mamíferos que não possuem dentes, enquanto que seus “parentes” tatus e preguiças possuem dentes incompletos, sem a presença de esmalte. Animais adultos podem pesar até 60 kg e medir 1,20 m, mais a cauda de quase 1,0 m. Apresentam uma coloração acinzentada, com faixas diagonais pretas com as bordas brancas. Suas características mais marcantes são o focinho longo e fino e a cauda em forma de bandeira, o que lhe conferiu o nome comum. Possuem hábitos crepusculares e solitários, sendo que se os casais encontram-se somente na época do período reprodutivo. Possuem garras muito desenvolvidas nas patas dianteiras, que servem para destruir cupinzeiros, sua principal fonte de alimentação. Estima-se que um animal adulto se alimenta de aproximadamente 35000 insetos por dia!

Em cativeiro os animais recebem uma “papa” a base de leite de soja, ração de cachorros, carne moída, ovos cozidos, frutas e complementos vitamínicos e minerais. Cupins são oferecidos sempre que possível. Os Tamanduás bandeira estão ameaçados de extinção, uma vez que ocupam o cerrado, um dos ecossistemas mais vulneráveis devido às pastagens e plantações de monocultura, como a soja e a cana-de-açúcar. A reprodução em cativeiro é possível e já foi testemunhada diversas vezes, embora em alguns nascimentos a inexperiente mãe abandone seus filhotes e estes tenham que ser criados artificialmente. Ao nascerem, têm aproximadamente 1,2 kg. Seus olhos já são abertos e ainda passarão aproximadamente 1 ano agarrados no dorso da mãe, onde encontram calor, proteção e alimentação.

TIGRE

URSO

VEADO VEADO NOBRE

ZEBRA Ordem: Perissodactyla Família: Equidae Nome popular: Zebra de grevy Nome em inglês: Grevy zebra Nome científico: Equus grevyi Distribuição geográfica: Etiópia, Kenia e Sudão Habitat: Regiões árida e semi-árida Hábitos alimentares: Herbívoro Reprodução: 390 dias com apenas 1 filhote Período de vida: 18 anos em vida livre; 30 anos em cativeiro

A zebra de grévy (Eqqus grevyi) também conhecida como zebra imperial, devido à homenagem feita ao presidente da república francesa Jules Grévy, presenteado com uma zebra pelo imperador de Abyssinia em 1882. É considerada a maior das três espécies de zebra podendo chegar a 350 mm de comprimento total, 140 mm de altura e 400 – 450 Kg em fêmeas e machos, respectivamente. Possuem listras pretas e brancas, estreitas que cobrem todo o corpo com exceção do ventre branco, a crina é curta e ereta. As listras funcionam como a digital humana não existindo nenhum padrão de listra igual.

Possuem sentidos como visão, audição e paladar bastante desenvolvidos. A visão binocular permite ótima visão durante o dia e a noite, as orelhas são longas e móveis determinando a origem do som emitido e são bem sensíveis a qualquer mudança na sua dieta.

São encontradas em regiões áridas e semi-áridas nas planícies africanas, onde passam boa parte do dia pastando. Em épocas mais frias, esses períodos de forrageio podem chegar até 80% do dia. Possuem grande tolerância à falta d’ água, os machos adultos podem ficar 5 dias sem água e fêmeas prenhes até 2 dias. Originalmente a zebra de grevy ocorria no deserto de Danakil em Eritrea, em várias regiões da Etiópia como o vale Awash, Ogaden, nordeste do lago Turkana, no Sul do Kenya, no vale do Rift, lago Turkana, rio Tanae e no leste da Somália. Atualmente são encontradas somente no nordeste da Etiópia e em algumas reservas do Kenya e no sul do Sudão. Quando acuadas, suas defesas são com mordidas e coices, mais a primeira reação é fugir. Suas listras funcionam como uma ótima adaptação para a camuflagem, e assim que percebem a presença do predador, sendo o leão o principal, elas correm de um lado para o outro, fazendo com que o predador não tenha certeza de sua posição, pois as listras ajudam a romper a silhueta, não identificando o animal para o ataque.

Ao contrário das outras espécies de zebra, as de Grevy não vivem em grupos sociais permanentes. Os machos vivem geralmente sozinhos em um grande território, mas aceitam outros machos desde que não concorra com ele em seu território ou atrapalhe na cópula. As fêmeas vivem com os filhotes. Juntam-se para reprodução com os machos competindo por território e parceiras. Já as fêmeas possuem uma hierarquia de dominância, mais ficam juntas para reprodução. Esse período pode durar alguns meses, durante todo o ano, a partir dos quatro anos de idade quando alcançam a maturidade sexual. A gestação é de 390 dias e geralmente os nascimentos ocorrem entre Agosto e Setembro, com apenas 1 filhote. Assim que nascem, os filhotes aprendem logo a reconhecer sua mãe, por vocalizações. O filhote demora poucas horas para começar a andar e dentro de algumas semanas já estão pastando. A longevidade é de 18 anos em vida livre e 30 anos em cativeiro.

O declínio da população começou em 1970 com a caça para o consumo da carne e a venda da pele. Em 1977 foi proibida a caça, e hoje a espécie é classificada como em perigo pela IUCN (World Conservation Union). Ultimamente competem por espaço, alimento e água com animais domésticos que a cada dia aumentam mais. Além do turismo descontrolado e das secas dos rios que atuam diretamente sobre as populações. E estima-se que hoje tenha menos de 6 mil indivíduos em vida livre.

ESTRUTURA DO ZOO

Loja de Lembranças do Zoo A Loja de lembranças, passou por revitalização e foi ampliada para melhor atender ao visitante do Zôo. Localizada na alameda das Aves, a loja de lembranças do Zôo oferece inúmeras opções de produtos como: bichos de pano, pelúcia, brinquedos, peças em cerâmica, chaveiros e muitos outros.

ALIMENTAÇÃO O Zoológico de Paulo dispõe de 2 lanchonetes e 4 quiosques que oferecem uma grande variedade de alimentos .que são preparados com os melhores produtos e perfeita higiene. No Peg e Come são encontrados vários tipos de hambugers, hot-dogs, alem de vários tipos de salgados, doces sorvetes e refrigerantes. A Lanchonete Marella´s passou por reforma e ampliação e de sua varanda proporciona uma vista panoramica do lago e do recinto das girafas. Na Marella´s são preparados diversos tipos de lanches naturais, hamburguers, hot-dog, pizzas, folhados e salgados alem de diversos tipos de doces, derivados de milho e bebidas em geral. O Zoo de São Paulo dispõem também de 17 máquinas de refrigerantes espalhadas pelo parque. Deliciosas opções de sorvetes poderão ser encontradas na sorveteria ou num dos seis quiosques existentes no Parque.

PASSEIO ZOO O Zoológico de São Paulo agora conta com veículos elétricos para deixar o passeio ainda mais emocionante e facilitar o transporte de grupos de crianças, adolescentes e idosos. Descontos especiais para escolas, excursões da terceira idade, grupos turísticos e outros, entre em contato

Estacionamento Particular – Multipark Em frente ao Parque há um estacionamento para 2.000 veículos com conforto e segurança.

FOTOGRAFIAS Em frente ao recinto do elefante encontra-se a loja de fotos, onde podem ser adquiridos filmes e revelação, pilhas e empréstimos de câmeras.

FRALDÁRIO O Zoo de São Paulo dispõe de um fraldário ao lado da “casa do sangue frio”, para tranqüilidade dos bebês e das mamães , onde as mamadeiras podem ser aquecidas.

Sanitários O Zoo de São Paulo dispõe de 4 conjuntos de sanitários femininos e 4 conjuntos masculinos estrategicamente espalhados pelo parque

SEGURANÇA O Zoo possui um forte esquema de segurança própria , os veículos circulam em tempo integral pelo Parque.

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AVES

Classe Aves

As aves caracterizam-se por possuírem bicos e penas e todas as espécies botam ovos.

Não possuem glândulas mamárias nem dentes. São endotérmicas, por isso são chamadas popularmente de animais de sangue quente. A grande maioria das espécies possui a capacidade de voar, à exceção de algumas como emas, avestruzes e pinguins.

Conheça as espécies de AVES que você vai encontrar no ZOO:

- Ema (Rhea americana) - Acauã (Herpetotheres cachinnans) - Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) - Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) - Arara-canindé (Ara ararauna) - Ararajuba (Guaroba guarouba) - Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) - Aves Migratórias - Avestruz (Struhio camelus) - Cacatua-das-molucas (Cacatua moluccensis) - Calau-africano (Bucorvus abyssinicus) - Cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melanocoryphus) - Colhereiro (Platalea ajaja) - Condor (Vultur gryphus) - Corujas - Coscoroba (Coscoroba coscoroba) - Flamingo Chileno (Phoenicopterus chilensis) - Flamingo Grande (Phoenicopterus ruber) - Ganso-do-Egito (Alopochen aegytiacus) - Gavião-de-Penacho (Spizaetus ornatus) - Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus) - Grou-coroado (Balearica pavonina) - Guará (Eudocinus ruber) - Harpia (Harpia harpyja) - Mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii) - Casuar (Casuarius casuarius) - Papagaio-do-mangue (Amazona amazonica) - Pelicano (Pelecanus onocrotalus) - Pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus) - Sabiá (Turdus rufiventris) - Suindara, Coruja-da-Igreja (Tyto alba) - Tucano-toco (Ramphastos toco) - Turaco (Musophaga violacea) - Uiraçu (Morphnus guianensis) - Urubu-rei (Sarcoramphus papa) - Urubus Brasileiros

ARARA

ARARA AZUL Ordem: Psittaciformes Família: Psittacidae Nome popular: Arara-azul-grande Nome em inglês: Hyacinthine macaw Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus Distribuição geográfica: Região Norte e Central do Brasil Habitat: Mata ciliares e cerrado Hábitos alimentares: Sementes e frutos Reprodução: Postura de 1 a 2 ovos. Incubação de 30 dias Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 60 anos Situação atual: Vulnerável

A arara-azul-grande pertence a ordem Psittaciforme e a família Psittacidae, sendo a maior arara do mundo. Chega a medir 1 metro de comprimento, pesar de 1 a 2 kg e a força do seu bico pode chegar a 1 tonelada. Também é conhecida como araraúna, em tupi “UNA” significa negro, onde a coloração preta na parte interna de suas penas só é vista durante o voo. Atualmente a espécie encontra-se distribuída em três áreas, formando populações distintas. São encontradas nos estados do Pará, Piauí, Maranhão, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, e a maior população se encontra em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A arara-azul habita áreas de cerrado, mata ciliares e buritizais. Vive em pares ou pequenos grupos, alimentando-se de sementes e frutos, principalmente de palmeiras, como o acurí e bocaiúva.

A população estimada em natureza varia em torno de 4000 indivíduos sendo que no nordeste brasileiro a espécie vem sofrendo pressão da caça para o tráfico de animais e o desmatamento, devido o avanço da agropecuária. No Pantanal o principal problema é a pouca oferta de ninhos pois, por ser uma ave de porte relativamente grande, necessita de grandes ocos de árvores, além de madeira de cerne macio. Para piorar a situação enfrenta competição dos ninhos com a arara vermelha (Ara chloroptera), gavião relógio (Micrastur semitorquatus), urubu (Coragyps atratus) e pato do mato (Cairina moschata). Atualmente existem algumas instituições que possuem estas aves em cativeiro e que apresentam um importante papel na divulgação do manejo, cooperação com possíveis projetos de campo e na Educação Ambiental, conscientizando a população da importância da preservação desta arara de beleza única.

AVESTRUZ Ordem: Struthioniformes Família: Struthionidae Nome popular: Avestruz Nome em inglês: Ostrich Nome científico: Struthio camelus Distribuição geográfica: África Habitat: Savanas e estepes Hábitos alimentares: Onívoro Reprodução: Várias fêmeas botam os ovos que são incubados durante 42 dias pelo macho Período de vida: 60 anos

O avestruz é a maior ave viva, e atinge uma altura de até 2,75 metros nos machos adultos, com peso de até 160 kg. Sua cor é branca e preta, enquanto as fêmeas, como ocorre em muitas aves, têm cores mais discretas, em tons de cinza, e seu tamanho é um pouco menor, com no máximo 1,90 metro com peso de até 110 quilos. Em seu habitat natural, os avestruzes enfrentam as severas condições do deserto do Saara ou das savanas, onde convivem com gnus, hienas, antílopes e leões. Em um ambiente tão difícil e competitivo, precisam ser munidas de boas adaptações ao seu meio, ou não sobreviveriam.

A altura é importante para que possa observar o movimento de filhotes ou a aproximação dos predadores para iniciar uma fuga (alcançam até 70 km/h em corridas curtas, ou conseguem manter a velocidade de 50 km/h em corridas longas). As asas, apesar de não permitirem o voo, dão equilíbrio e direção quando em grande velocidade, e podem ser eriçadas para amedrontar um possível inimigo, fazendo com que o avestruz pareça ainda maior do que já é. É mentira que quando assustados os avestruzes escondem a cabeça na areia. Como ciscam constantemente no chão, um observador que os veja entre as ondulações da paisagem provocadas pelo calor ascendente pode pensar que estão de pescoço enterrado. O fato de os avestruzes deitarem-se no chão para descansar ou de ficar encolhidos esperando que um animal ameaçador passe também podem ter reforçado esta lenda. A falta de comida na natureza fez do avestruz uma ave pouco exigente com seu cardápio. Tudo pode ser explorado como alimento, contanto que caiba em seu bico e estômago, que aliás é bem grande. Pode viver muitos dias sem água, ou até mesmo ficar completamente sem ela se tiver alimento úmido (como plantas suculentas). Quando se abaixam para comer ou beber, os avestruzes levantam-se constantemente, em intervalos irregulares, a fim de não deixar um possível predador calcular quando tempo ele ficará distraído. Suas poderosas patas podem dar chutes fortes o bastante para quebrar ossos, e até seus ovos são grandes. Alcançam até 1,5 kg de peso, e sua casca dura às vezes demora mais de um dia para ser quebrada pelo filhote quando ele nasce, o que acontece na época de chuvas.

Alguns fazendeiros descobriram há anos que o avestruz é uma excelente ave para ser criada em cativeiro. Em alguns lugares, a criação comercial de avestruzes acabou com a caça e dá mais lucro que a criação de gado convencional. Há até fábricas de ração de avestruzes hoje em dia. Ainda assim, ele corre risco de desaparecer em alguns lugares da África onde a fome e a miséria são problemas constantes. Das subespécies conhecidas, uma não é encontrada desde a década de 1960.

FLAMINGO

GROU

PATO

PINGUIM Ordem: Sphenisciformes Família: Spheniscidae Nome popular: Pingüim-de-magalhães Nome em inglês: Megellanic Penguim Nome científico: Spheniscus magellanicus Distribuição geográfica: Chile e Argentina Habitat: Marinho. Ninhos são feitos na praia Hábitos alimentares: Peixes Reprodução: Reproduzem em colônias nas praias. Postura de 2 ovos e período de incubação de 38 a 42 dias. Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 15 anos Situação atual: Não ameaçado

Os pinguins fazem parte do mais especializado grupo de aves marinhas. São as aves mais típicas e numerosas da zona sub antártica e antártica constituindo mais de 90% da biomassa de avifauna desta região e encontrados apenas no Hemisfério Sul. Atualmente existem 17 espécies de pinguins, todos com alguma similaridade, seja pela estrutura ou coloração. Possuem o corpo alongado, pescoço e pernas curtas e asas que não são usadas para o voo e sim como nadadeiras, remando como se “voassem” dentro da água. Os pés são munidos de nadadeiras com membranas entre os dedos, tendo a mesma função de um leme durante o nado. Nadam com grande velocidade ( até 40 km/h ) para fugirem do seu principal predador, o leão-marinho.

Devido a certas adaptações morfológicas especiais, os pinguins enxergam muito bem dentro da água, onde apanham toda a comida; fora da água a visão é reduzida. São adaptados ao frio através da espessa almofada de pena, contendo grande quantidade de ar, e grossa camada de gordura. A distribuição de cada espécie é determinada pela temperatura da água e ao contrário do que muitas pessoas pensam, eles não vivem somente em locais gelados da antártica, mas também em regiões em que a temperatura da água pode chegar a 28°C, como é o caso dos Pinguins de Galápagos.

O período de reprodução dos pinguins começa no fim do ano, onde são formadas grandes colônias. A distribuição destas colônias é geralmente determinada pela disponibilidade de alimento por perto e pela existência de locais para nidificar de fácil acesso. São monogâmicos, ou seja, formam um casal para a vida toda e ambos ajudam na incubação dos ovos, revezando os cuidados, enquanto um deles vai ao mar para se alimentar. Após a reprodução, em março, abandonam as colônias em direção ao mar, onde permanecem pelo menos até setembro.

Entre os meses de abril e junho, recebemos na costa sul e às vezes sudeste do Brasil, alguns exemplares de pinguins vindos da Patagônia, são os Pinguins de Magalhães. Normalmente são aves jovens que se perdem do bando, trazidas pelas correntes frias de Falkland e chegam aqui muito debilitados. Eles são indicadores de poluição das águas, pois são extremamente sensíveis a qualquer tipo de poluente. Um dos mais graves problemas relacionados a eles são os derramamentos de óleo no mar, pois com isso a plumagem perde o efeito de proteger o corpo contra o frio, além de se intoxicarem ao ingerir o óleo, na tentativa de fazer a limpeza das penas utilizando o bico. A distribuição desta espécie ocorre na costa sul da América do Sul (Argentina e Chile). Medem de 70 a 76 cm e pesam em torno de 4 kg. Se alimentam principalmente de peixes (sardinha) e outros organismos aquáticos. O período de reprodução desta espécie se inicia em outubro, onde cavam tocas no chão para fazer a postura de 2 ovos, que são incubados por 38 a 42 dias. A maturidade sexual ocorre com 5 anos. Não são aves ameaçadas de extinção e possuem uma população estimada de 1.300.000 pares.

URUBU REI

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RÉPTEIS

Classe Reptilia

Considerados popularmente animais de sangue frio, os répteis são, na verdade, animais ectotérmicos, isto é, dependem do calor do ambiente externo para regular a sua temperatura corpórea. Possuem o corpo recoberto por escamas e formas que variam desde uma serpente até uma tartaruga.

Conheças as espécies de répteis que você vai encontrar no ZOO:

- Jabuti-piranga (Geochelone carbonaria) - Cobra de duas cabeças (Amphisbaena alba) - Suaçubóia (Corallus hortulanus) - Tracajá (Podocnemis unifilis) - Briba (Diploglossus lessonae) - Basilisco-verde (Basiliscus plumifrons) - Bico-doce (Ameiva ameiva) - Cágado-cabeçudo (Bufocephala vanderhaegei) - Gavial-da-malásia (Tomistoma schlegelii) - Jabuti-gigante-de-aldabra (Geochelone gigantea) - Jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) - Jibóia (Boa constrictor) - Lagartixa-leopardo (Eublepharis macularius) - Lagarto-de-língua-azul (Tiliqua scincoides) - Lagarto-rabo-de-macaco (Corucia zebrata) - Muçuã (Kinosternon scorpioides scorpioides) - Papa-vento (Enyalius iheringii) - Píton-burmesa (Python molurus bivittatus) - Sinimbu (Iguana iguana) - Sucuri-amarela (Eunectes notaeus) - Surucucu-do-Pantanal (Hydrodinastes gigas) - Tartaruga-do-amazonas (Podocnemis expansa) - Teiú (Tupinambis merianae) - Tigre-d’água (Trachemys dorbignyi) COBRA

JACARÉ

TARTARUGA

TEIÚ Ordem: Squamata Família: Teiidae Nome popular: Teiú Nome em inglês: Common tegu Nome científico: Tupinambis merianae Distribuição geográfica: Do sul do Amazonas ao norte da Argentina Habitat: Florestas, cerrados e caatingas Hábitos alimentares: Onívoro Reprodução: Desova entre 30 e 36 ovos por postura, que eclodem após 60 a 90 dias de incubação Período de vida: Aproximadamente 16 anos

Um dos maiores lagartos do brasil, é o mais pesado deles. Um exemplar com o tamanho máximo da espécie, que é de 140 cm de comprimento, pode pesar quase 5 kg. Só pesa tanto pois é um lagarto terrestre, e raramente sobe em árvores depois de atingir a maturidade. Ao atingir um certo tamanho, o Teiú se torna um animal agressivo e voraz, comendo desde frutas e insetos até roedores, aves e outros répteis de menor porte. Quando se sente ameaçado, pode desferir mordidas dolorosas e fortes golpes com a cauda semelhante a um chicote. Na América do sul, ocupa um nicho ecológico semelhante ao ocupado na África e Ásia por lagartos varanídeos, como o monitor da savana (Varanus exantematicus).

É caçado em alguns lugares pois adora ovos e pode invadir galinheiros, quando a região em que vive ficam sem aves de vida livre devido à caça ou destruição do ambiente. Se isso não acontece, evita a proximidade com o homem e prefere buscar seu alimento longe dele. É um lagarto fácil de ser visto devido ao seu tamanho e bonita coloração, e habita mesmo parques metropolitanos de grande porte. Como outros animais que toleram a presença humana, eles por vezes podem passar mal ao tentar se alimentar de produtos industrializados deixados pelos visitantes, como salgadinhos e bolachas. Assim, é importante evitar que restos de alimento humano fiquem jogados pelo chão, o que pode trazer grandes transtornos aos animais que ainda vivem próximos do homem.

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ANFÍBIOS

Os anfíbios representam a classe que incluem os sapos, pererecas, rãs, salamandras. O nome da classe indica que a maioria das espécies vive parcialmente na água doce e parcialmente na terra. Todos os anfíbios têm pele nua (lisa e brilhante) e úmida. Muitos têm pele colorida como funções de camuflagem, de atrativo sexual ou de alerta. Alguns apresentam glândulas de veneno na pele, que pode matar animais e até seres humanos.

Veja algumas das espécies de Anfíbios que voçê vai encontrar no ZOO

- Sapo de Chifre (Ceratophrys ornata) - Sapo-Garimpeiro (Dendrobates tinctorius) - Sapo-Cururu (Bufo marinus)

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INVERTEBRADOS

Os invertebrados incluem todos os animais sem coluna vertebral. Dentre os invertebrados, os mais numerosos são os artrópodos (como insetos, aranhas, escorpiões e crustáceos) e os moluscos (como caracóis, lesmas, mariscos, lulas e polvos). Embora algumas espécies possam causar prejuízos ao ser humano, inclusive em termos de saúde pública, muitas são benéficas, direta ou indiretamente.

Abaixo algumas dsa spécies de Invertebrados que você vai encontrar no ZOO

- Aranha Caranguejeira (Lasiodora sp) - Bicho-Pau (Phibalosoma phyllinu) - Formiga Gigante (Dinoponera gigantea)

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BICHOS NATIVO DA MATA

Na área de Mata Atlântica ocupada e preservada pelo Zoológico de São Paulo vivem livremente alguns animais silvestres. Destas espécies, algumas também podem ser observadas nos recintos de exposição pública. O bugio, o tucano-de-bico-verde e o teiú são alguns dos destaques desta fauna nativa.

Conheça abaixo os animais que são nativos da mata Atlântica.

- Bugio (Alouatta fusca) - Gambá (Didelphis marsupialis) - Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) - Teiú (Tupinambis merianae) ————————————————————————————————————-

PARA CHEGAR AO ZOOLÓGICO É MUITO FÁCIL

- Pelos micro-ônibus com integração ao Terminal Metropolitano da EMTU (Terminal Jabaquara do Metrô)

- De Metrô/Ônibus: - Da linha Norte-Sul do Metrô: partem ônibus das Estações São Judas e Saúde.

- De Ônibus: - Do termimal Parque D. Pedro II saem duas linhas de ônibus que passam no Zoo: 4491-10 – Zoológico – Parque D. Pedro 475-R – Jd. São Savério – Pq. D. Pedro.

- De Automóvel: - Da Zona Norte: Av. Tiradentes, Av. 23 de Maio, Av. Rubem Berta, Av. dos Bandeirantes e Av. Miguel Stéfano. - Da Zonas Sul e Oeste: Marginais (Tietê e Pinheiros) sentido Rodovia dos Imigrantes, Av. dos Bandeirantes e Av. Miguel Stéfano. - Da Zona Leste: Avenida do Estado, Av. Juntas Provisórias, Av. Trancredo Neves, Tunel Maria Maluf e Av. Miguel Stéfano.

Para guardar o carro: estacionamento em frente ao Zoológico com 2.000 vagas. - Estacionamento Particular – Multipark

FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO

ZOOLÓGICO Avenida Miguel Stéfano, 4241 – Água Funda – São Paulo – SP – CEP: 04301-905 Fone: (11) 5073-0811 / Fax: (11) 5058-0564 Horário de Funcionamento- 9:00 às 17:00 horas – de terça a domingo – fechamento da bilheteria : 16:00 h *Abre as Segundas-feiras somente quando for feriado ou véspera de feriado

Fotos por Fishingtur Pesca e Turismo Texto por Fishingtur e arquivo Zoo de SP

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