EXPEDIÇÃO RIO NEGRO 2011 – PARTE 2
Rio Negro – Belezas naturais e grandes peixes em nosso segundo dia de pescaria
Local: Rio Negro, Rio Branco e Jauaperi – Amazonas – Brasil Data: 24/09 a 30/09/2011
EXPEDIÇÃO RIO NEGRO 2011 – PARTE 2 (26/09/2011)
Olá Amigos!
Nossa equipe esteve por 6 dias no maravilhoso Kalua Barco Hotel em busca dos grandes peixes amazônicos, em especial o cobiçado Tucunaré. O nosso primeiro dia de pesca já tinha sido muito bom e agora, o barco já estava próximo ao Rio Jauaperi, onde passamos o dia em busca dos bocudos.

Mais uma vez acordamos bem cedo e depois do ótimo café da manhã servido pelo Kalua, fomos presenteados com uma magnífico nascer do sol, nos dando bom dia e boa sorte na pescaria.

Durante os 15 minutos de navegação até o primeiro ponto de pesca, separamos as nossas iscas e estávamos prontos para começar os arremessos.

Equipamentos usados Gilberto Chudi Jr.:
-Tralha: Iscas Artificiais
-Vara Lubina 5’6 – 12/25 lb – Marine Sports -Carretilha customizada Chronarch – Shimano -Multifilamento Power Pro 50 lbs verde
-Vara Rapala Gold 5’6 – 10/20 lbs – Rapala -Carretilha Lubina Gto Black Widow – Marine Sports -Multifilamento Power Pro 50 lbs verde
Equipamentos usados Marcio David:
-Tralha: Iscas Artificiais
-Vara Shift 5’6? – 8/17 lbs – Rapala -Carretilha Scorpion 1001 – Shimano -Multi 50 libras – Deep One - SunLine
-Vara Infinity 5’6? - 6/17 lbs – Lumis -Carretilha Curado 201 – Shimano -Multi 50 libras – Cajun Line - Shakespeare
Optamos em fazer somente a pesca com iscas artificiais, nos dedicando aos grandes Tucunarés na boca do Rio Jauaperi, afluente do Rio Negro. No primeiro Igarapé, em um dos primeiros arremessos um pequeno valente já tinha atacado a isca do Júnior, isto prova que tamanho não é documento.

Neste mesmo Igarapé, um cardume de Tucunarés Popocas fez a alegria em poucos arremessos, usando a Isca Zig Zara by Nelson Nakamura.


Resolvemos mudar de ponto e percorremos mais alguns minutos até entrar em um grande lago com muitas árvores submersas e água invadindo a vegetação em certos pontos. Com certeza seria um bom ponto para os grandes Tucunas. Dito e feito, bastaram alguns arremessos e os peixes começaram os ataques. Eu estava com a Hélice da Jenner Lure, mas sem ataques, apenas rebojadas, mas o Júnior que estava na sequencia com a Zig Zara completou o trabalho fisgando o primeiro exemplar de maior porte do dia. Na verdade eram dois na mesma isca, mas um escapou.

Continuei com a hélice, apenas tirando o peixe do mato e levantando-os das galhadas, aí era só o Júnior arremessar, trabalhar a zara e esperar as explosões.

E mais uma vez com a Zig Zara, o Júnior fisgou outro belo exemplar de Tucunaré Açú. Realmente esta isca fez a diferença nesta pescaria.

Eu estava desenroscando minha linha enquanto nosso piloteiro Edivam deu alguns arremessos com a Zara e acabou fisgando outro exemplar.

E a brincadeira não parou por aí, neste lago na boca do Jauaperi, a cada arremesso era uma ação. Eu levantando o peixe com a hélice e o Júnior fisgando com a zara.




Na parte da tarde, pegamos bons cardumes de Tucunarés Popocas e foram dezenas de fisgadas, porém sem fotografias, até que entramos em um pequeno igarapé, com água em níveis mais altos e grandes troncos de árvores no meio da água. O júnior começou com os arremessos ainda usando a mesma isca (Zig Zara) e depois de muitos arremessos uma forte explosão e um salto bem ao lado do barco garantiram mais uma bonito exemplar.

Fiz dois arremessos com a Hélice e rapidamente vimos uma grande mancha saindo de trás das árvores, cortando a superfície e explodindo em cima da minha isca, fisguei e só esperei a linha esticar e o bichão saltar, mais uma grande corrida e outro salto. A essa altura o coração já estava disparado e nada do peixe se render. Quase embaixo do barco, ainda tinha forças para um último salto e foi o que ele fez. É inexplicável a sensação e a adrenalina de se fazer este tipo de pescaria. Nosso guia Edivam já estava pronto para retirar o grande Tucuna da água.

Agora o jogo tinha virado, os peixes estavam mais calmos, não atacando tanto na Zara, consegui fisgar outro exemplar depois de fazer muito barulho com a hélice. E novamente outra explosão e outro show de saltos e grandes corridas. Era mais um exemplar de Tucunaré Açú.

Já estávamos quase saindo deste ponto quando dei o último arremesso em direção ao meio do lago e quase ao chegar com a isca no barco, vimos uma grande mancha subindo e descendo. Não pensei duas vezes e fiz outro arremesso. A isca tinha apenas caído na água e antes mesmo de começar a trabalha a explosão já tinha levado tudo para baixo esticando minha linha. Travei, a linha correu pela lateral com muita velocidade até que o grande Paca deu um lindo salto e depois brigou muito até se render.

Nesta mesma lagoa, mas agora já do lado de fora, no rio, continuamos com os arremessos, troquei a hélice por um Popper da Zagaia e depois de muita insistência consegui fisgar um belo Paca. Eu estava fazendo trabalhos bem lentos com o grande Popper e foi fatal.

No final do dia, encontramos outro cardume de Popocas, então aproveitamos e pescamos com iscas menores e eu com uma Sr. Spock da KV. Depois de fisgar alguns Popocas um pequeno e bonito Paca atacou minha isca.

O Júnior tinha acabado de fisgar outro belo Tucuna quando viu outros rebojarem no mesmo ponto. Deixou sua vara com o Edivam, pegou outro equipamento e arremessou, porém apenas com rebojadas, sem nenhum bote certeiro. o Edivam então acabou a briga e tirou outro belo exemplar.

O Dia foi muito produtivo para todos os amigos que estavam no Kalua, confira as fotos deste segundo dia de pesca:











Não podemos fechar este segundo dia de pesca sem mostrar todas as belezas que a Amazônia nos proporciona.




Agradecemos ao Ian, Otávio e Alexandre por toda recepção, confiança e amizade,
Abraços!
Marcio David
Fotos por Marcio David, Gilberto Chudi e Grupo de Pesca Texto e edição por Marcio David
AGRADECIMENTOS
Barco Kalua
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