Hotel Fazenda Point da Pesca – Os gigantes amazônicos na terra da presidência.
Local: Hotel Fazenda Point da Pesca Data: 03 a 05 de setembro de 2014
Olá amigos do Fishingtur!
No último mês de Agosto de 2014, a equipe Fishingtur esteve em um ótimo pesqueiro na cidade de Luziânia, próximo a Brasília, onde fizemos uma boa pescaria e conhecemos na última tarde o Sr. José Roberto, o qual era leitor de nosso site e assim, passamos a tarde pescando juntos e trocando informações. Depois disso, o José Roberto nos convidou a visitar Brasília e aproveitamos para marcar nossa pescaria no Hotel Fazenda Point da Pesca. Entramos em contato com a Flávia e Paulo e rapidamente marcamos a data. Fechamos a data com o José Roberto, o qual nos recepcionou no aeroporto e foi na casa dele que passamos a primeira noite antes de partirmos para o pesqueiro.
Eu(Marcio David) e o Júnior saímos de São Paulo as 20 horas e por volta das 22 horas já estávamos em Brasília com o José Roberto. Seguimos para sua casa onde fomos muito bem recepcionado por sua esposa Wânia e família, e depois de um ótimo jantar e bate papo, dormimos para seguir viagem na manhã seguinte após um ótimo café da manhã.
Fishingtur chegando em Brasília

Saímos de Brasília e após 70 km de estrada chegamos ao hotel Fazenda Point da Pesca, localizado na cidade de Alexânia. Um local muito bonito, as margens da represa de Corumbá. O Point da Pesca conta com 4 lagos para a pesca, sendo dois deles voltado para a pesca esportiva, aqui denominados como “Lago do Chalé” e o “Lagão“. O Lago do chalé fica na parte superior do hotel, no topo do morro, onde ficam a recepção e o famoso chalé na beira do lago. Já o Lagão fica na parte debaixo do hotel, em frente aos apartamentos. O Point da Pesca abre de terça a domingo e a pescaria é das 9h às 18h. Todas as sextas tem a pesca noturna das 18 horas a 1 hora da manhã.
Hotel Fazenda Point da Pesca http://www.pointdapescacorumba.com/ 61 3248 1899 / 9137 8569 / 9692 2100 Alexânia – Brasília – Brasil

O Hotel Fazenda conta com 45 apartamentos muito confortáveis, piscinas, toboáguas, mini-fazendinha, lagos para pesca, restaurante e um ótimo e grande auditório.

Após ser muito bem recepcionado pela equipe do Point da Pesca, seguimos para nosso apartamento, onde acomodamos as coisas e começamos a montar as tralhas de pesca. Seguimos para o Lago do Chalé e ficamos bem embaixo das árvores, lugar muito tranquilo e com sombra durante a tarde. E as 11h da manhã começamos nossa pescaria.
Montamos nossos equipamentos mais pesados na lateral do lago, a espera das pirararas e Pirarucus e voltamos para nosso cantinho para começar a pescaria dos redondos. O Júnior começou cevando e logo na terceira copada com a cevadeira gigante da Bóias Barão e com uma anteninha cor de ração, engatou o primeiro peixe de nossa viagem, um bonito tambacu que rendeu bons momentos de briga. Um belo e grande exemplar.
Tambacu - Júnior

Bastava arremessar, a boiá cair e espalhar a ração para ver dezenas de tambacus sugando todas as rações, aí era só esperar e ver o eva desaparecendo. Fisgada forte e peixe bom na ponta da linha. Nossa pescaria não poderia ter começado diferente. Peixe fisgado com a Vara Bandit 7’0? com a Carretilha Revo S da Abu Garcia.
Tambacu - Marcio David

Coloquei então uma anteninha com evas e miçanga caramelo. Como o arremesso era curto, decidi não usar a boinha guia, o que facilitava a fisgada. Achei que os peixes estavam com medo da boinha. Bastaram mais dois ou três arremessos e outra explosão me rendeu mais uma briga das boas com outro belo tambacu. Mais um exemplar na Revo S da Abu Garcia.
Fishingtur - Tambacu - Marcio

Decidimos fazer uma rápida pausa para o almoço e quando voltamos, eu nem tinha feito o primeiro arremesso e o Júnior já estava com outro gigante engatado. Depois de longas corridas, mais um para as fotos.
Tambacu - Júnior

O peixe foi ficando manhoso, então resolvi colocar um chicotinho com uma boinha guia e um chinú 9 a 15cm de profundidade com uma ração na pinga e o resultado foi melhor do que o esperado. A carretilha Revo s trabalhou muito nesta tarde.
Tambacus - Marcio David

No meio da tarde fomos surpreendidos por uma forte ventania, muito forte mesmo, a ponto de pararmos a pescaria por mais de 50 minutos, e com o vento uma chuvinha bem chata. O jeito foi dar a volta no lago e ficar nos quiosques, pelo menos para proteger os equipamentos e malas de pesca. Nosso grande amigo e anfitrião José Roberto, depois de perder alguns exemplares, tomou literalmente uma pancada e depois de bons minutos de briga e grandes corridas um bonito e legítimo verdão veio para os braços. O legítimo Tambaqui do Amazonas. Este fisgado nos eva’s.
Tambaqui - José Roberto

No Hotel Fazenda Point da Pesca, a todo momento os funcionários estão circulando pelo lago, sempre oferecendo bebidas ou perguntando se precisamos de algo e sempre, sempre que alguém pega um peixe, já tem um funcionário com o passaguá para ajudar a tira-lo da água, assim como para tirar o anzol e ajudar com as fotos, protegendo e muito os peixes e o pescador. Nestes 2 dias e meio de pesca conhecemos muitos dos meninos que ficam pelo lago, porém ficamos mais tempo com o Hudson, garoto muito prestativo e que nos ajudou e muito não só para tirar o peixe da água e nos servir, como em dicas para fisgar grandes peixes. Segue fotos do Hudson com uma pequena caranha, e o Júnior com mais um exemplar nos eva’s.
Fishingtur - Caranha e Tambacu - Hudson e Júnior

Deixei dois equipamentos na margem lateral, um com salsicha flutuando e outro com uma tuvira, depois de um bom tempo, peguei a salsicha flutuando e arremessei a uns 10 metros da margem, ainda com a vara em punho vi o Pirarucu se aproximar e dar o bote. Só tive a reação de fisgar e ver a linha literalmente desaparecer do carretel, tamanha a força e velocidade desse peixe. Uma briga cansativa e demorada até o gigante encistar no barranco e ser retirado da água. Era um gigante. Eu estava usando uma Vara Ugly Stik 17lbs da Shakespeare e uma Carretilha Record da Abu Garcia com linha 0,40mm e um anzol 12146 5/0.
Pirarucu - Marcio David

Ainda nos eva’s, mesmo com uma chuvinha chata o Júnior fisgou mais um redondo. Este lago do Point da Pesca realmente tem uma boa quantidade de redondos e segundo os funcionários, há exemplares acima dos 32kilos.

Estávamos conversando quando uma gigantesca explosão na margem fez a vara do Júnior beber água. Ele correu cerca de 20 metros até chegar no equipamento e o peixe ainda estava tomando linha. Uma salsicha inteira que estava flutuando próxima a margem desapareceu na boca do monstro e rendeu uma briga arrepiante da carretilha redonda da Abu Garcia.Um fato que nos chamou a atenção foi o preparo dos funcionários para tirar esses gigantes da água. Realmente eles tem um bom conhecimento e técnica para fazer isso sem causar danos aos peixes. E mais um gigante com o Fishingtur !!!

O Júnior estava acabando de soltar o Pirarucu e outra explosão no outro equipamento com salsicha flutuando fez o Júnior brigar muito com um pequeno peixe, pequeno se comparado a outras espécies mas bem grande por ser um Piau. Um grande exemplar no anzol 8/0.

Já estava quase na hora de parar nossa pescaria quando arremessei minha cevadeira com eva’s. O pouco que eu conseguia ver era o movimento da água por causa dos peixes e minha cevadeira. Fiquei atento e quando ela desapareceu, eu fisguei. Uma briga pesada sem grandes corridas com a Carretilha Revo S com linha 0,40mm e vara de 30 libras. Um bonito exemplar. E ao mesmo tempo o Júnior estava brigando com uma Pirarara, fisgada na guelra.

A chuva caiu durante toda a noite, mas ao acordar pela manhã nos deparamos por um lindo nascer do sol. Hoje nossa pescaria seria feita no Lagão, bem perto dos apartamentos. Assim que descemos, armamos nas laterais os equipamentos para os peixes de couro e pirarucus, usando salsicha, queijo, guelra ou tuviras.
Começamos a montar as bóias cevadeiras quando uma das varas do Júnior que estava isca com uma salsicha inteira a 2 metros do barranco começou a tomar linha. Ouvimos a catraca da carretilha e o Júnior correu para conferir. Ele brigou com esse gigantesco Pirarucu por mais de 25 minutos, o peixe já estava quase rendido quando o anzol simplesmente escapou. Coisas da pescaria…. Na sequencia em outro equipamento com salsicha flutuando próximo a margem, outra explosão e agora sim, o primeiro peixe fotografado do dia, um bonito e grande Jundiá-Onça.

Começamos então a cevar com as Bóias Barão, vimos muitos tambacus comendo na superfície, mas de repente um enorme cardume de Pirarucus chegou na ceva e os tambacus ficaram com medo e começaram a comer bem devagar. O Júnior que já estava com uma torpedo pronta, arremessou uma ração na pinga a 30 cm de profundidade e não demorou muito para a torpedo descer lentamente. Fisgada certeira e briga das boas na ponta da linha e o resultado foi um belo Tambacu.

O Júnior estava empolgado, pegou um de seus equipamentos iscado com uma tuvira e foi até o canto do lago, na entrada de água, passando por ali, notou que a água estava suja, barrenta. Lembrando de uma técnica que eu ensinei a ele a tempos atrás, ele fez e deu certo. Com a ponta da vara ele deu algumas batidas na água, bem perto da margem, isso pode ser feito com as mãos, com a intenção de fazer o mesmo barulho que um peixe machucado faria na margem. Com isso os peixes de couro que são curiosos chegam bem perto para ver, notando que a cada vez que ele fazia isso a água sujava ainda mais de barro, ele na sequencia colocava a tuvira na superfície, e acabou vendo algumas cachapiras que subiam curiosas mas não atacavam, ele então neste momento desceu a tuvira e só esperou a linha esticar e fisgou.O bicho saiu feito louco tomando linha e depois de uma boa briga no equipamento médio leve, uma bonita Pirarara apareceu.

Contente com o resultado, o Júnior iscou outra tuvira e voltou no mesmo lugar, e fazendo os mesmos barulhos na água com a vara ele percebeu que novamente alguns peixes estavam por ali, aí bastou descer a tuvira e esperar o ataque. Outra briga forte e mais uma bonita Pirarara com o Fishingtur.

Eu não poderia deixar por menos. Peguei minha Vara Ugly Stik 17lb com a carretilha Record da Abu Garcia, isquei uma salsicha e sai andando pelo lago. Quando vi um movimento na margem, bati a mão algumas vezes imitando um peixe se debatendo e esperei, Aparecerem duas cachapiras, foi o tempo certinho de abaixar a salsicha na água e ela curiosamente chegou bem perto e com os bigodes, cutucou a salsicha e colocou na boca. eu aliviei e fisguei. Uma corrida rápida fez a fricção da Abu cantar e uma boa briga resultou em uma gigantesca e bonita Cachapira.

Nosso amigo José Roberto arremessou uma salsicha flutuando no meio da ceva e engatou uma Pincachara. Bonito peixe. Esse “Lagão” do Point da Pesca é muito piscoso, muitos peixes grandes de várias espécies diferentes. Vale a pena conhecer.

Com o mesmo equipamento O José Roberto travou uma batalha com um dos gigantes do Point da Pesca. Longos minutos se passaram até que o Hudson, com toda a sua técnica conseguiu tirar esse belo exemplar da água. Um bonito Pirarucu nos braços do grande amigo José Roberto.

O Hudson, nos mostrou uma técnica um pouco diferente e que rapidamente rendeu uma linda Pincacahra ao Júnior. Ele coloca um pouco de ração de ceva em um balde e coloca um pouco de água. Quando a ração começa a fica mole ele faz uma pelota do tamanho de uma bola de bilhar e deixar secar no sol para arremessar com as mãos para cevar, ou coloca direto no anzol e arremessa. Essa pelota de ração fica flutuando no meio da ceva e o resultado veio na primeira tentativa.

Eu estava passando pelo lago quando uma das varas do Júnior que estava iscada com um pedaço de tuvira a 10mts da margem envergou. Eu fisguei e comecei a brigar com o peixe. O Júnior estava chegando quando minha vara com Tuvira viva envergou e ele pegou e fisgou, ou seja, eu tirei o peixe dele e ele tirou o meu peixe. Um lindo dublê de Pirararas. Muita diversão e adrenalina no Point da Pesca. O Júnior usou a Carretilha Penn 535, dos amigos da Penn-Raíba Carretilhas.

Em menos de 10 minutos, o Júnior que tinha usado o mesmo pedaço de tuvira, fisgou novamente outra Pirarara, esta também a 10 metros da margem. Um show de peixes no Lagão do Point da Pesca.

Enquanto isso o José Roberto estava engatado com outra Pincacahra fisgada na salsicha flutuando. Era tanto peixe que não sabíamos prá onde ir…..

Desta vez armei uma Tuvira praticamente na superfície a 30cm do barranco, estava usando a Carretilha Penn 535 com linha 0,82mm, com uma vara de 50 libras. Foi o tempo de armar e começar a andar para onde estávamos e a catraca começou a gritar e adivinha quem era??? Mais uma do “rabo vermeio“.

O Júnior na loucura, deixou um conjunto leve, com vara de 20 libras, iscado com uma salsicha na margem, bem em frente onde nosso amigo José Roberto estava sentado. O resultado foi que o Zé ficou muiiiiiito tempo brigando com uma grande Pirarara fisgada nesse conjunto leve. Momento de muitas risadas e muitas corridas. Pensa em um peixe que brigou muiiito !!!

Agora um fato interessante e engraçado. Eu estava com dois conjuntos armados bem em frente ao quiosque onde estávamos, os dois com salsicha flutuando a 20…40 cm da margem. A cada vez que eu passava por ali, eu batia as mãos na água e sempre, eu disse sempre subia alguma cachapira para ver, mas não atacava a salsicha.
Em uma das vezes, isquei uma das varas, e estava iscando a outra, quando um Pirarucu deu uma explosão quase que na minha mão, me roubando a salsicha e fazendo a vara envergar ao máximo. Apenas levantei a mão, peguei a vara e comecei a briga, e detalhe, todo molhado. Eu estava mais uma vez com a vara Ugly Stik 17lbs da Shakespeare e a carretilha Record da Abu Garcia. Depois de bons 20 minutos o gigante resolveu dar as caras para nossa equipe.

O começo da noite foi literalmente desesperador. Era peixe explodindo no lago todo, e vara envergando também. A salsicha nas margens fez sucesso e o Hudson, funcionário do pesqueiro nos ajudou, pois estávamos todos “trabalhando”, assim como o José Roberto. Mais dois exemplares de cachapira e Pincachara.

Como eu disse, a noite estava mesmo para a salsicha na margem. O Júnior engatou outra bela Pirarara no equipamento leve, e teve muito trabalho para cansar o peixe.

Os gigantes de couro estavam a todo vapor, bastava iscas a salsicha e provocar o peixe que logo o ataque era certeiro.
Eu e o Júnior fisgamos dois bonitos exemplares de Jundiá-Onça na salsicha na margem e logo depois eu fisguei uma bonita Cachapira, usando a mesma técnica que deu certo durante todo o dia. Deixei uma salsicha flutuando a 20cm da margem, joguei um pouco de ração e com as mão fiquei fazendo barulho na água, como se fosse um peixe machucado. Quando vi os bigodes se aproximando, tirei a mão da água e ela veio vindo bem devagar, encostou os bigodes na salsicha, abocanhou e deu uma pancada. Peixe fisgado, briga forte e peixe na foto !!! Point da Pesca é Showwwwww !!!

Para mudar um pouco, o Júnior arremessou um pedaço de mussarela no fundo no meio do lago, fisgou na sequencia um pequeno tambacu e depois um grande exemplar. Isso sem falar na cachapira junto com o José Roberto.

Ficamos e estamos impressionados com a qualidade dos peixes e da pescaria no Hotel Fazenda Point da Pesca. Realmente é o sonho de qualquer pescador. E nossa saideira desta noite foi uma bonita Pincachara fisgada na salsicha.

As 22h recolhemos as tralhas e fomos dormir.
Na manhã seguinte seguimos direto para o lago do chalé, ficamos no mesmo ponto onde ficamos no primeiro dia. Montamos as tralhas para os peixes de couro e no quiosque, começamos a fazer a pescaria com a cevadeira. Nos primeiros arremessos os peixes já começaram a subir, mas manhosos. Eles comiam toda a ceva e depois vinha um e explodia no eva. Eu fisguei dois exemplares na sequencia nos eva’s caramelo.

As salsichas que deixamos na lateral do lago, bem próximas a margem nos rendeu três belos Jundiás. Peixes pequenos, mas valentes.

Umas da varas do Júnior, cantou a catraca, eu sai correndo, fui até a vara, fisguei, tropecei no suporte de vara, caí com as pernas prá cima, mas não perdi o peixe. Quando levantei, foi só risada no lago, mas nem por isso perdi o peixe. Tá certo que entortei o eixo da carretilha dele no tombo, mas tirei a Pirarara. Esta fisgada na Tuvira. Enquanto isso o Júnior estava brigando com outro Tambacu fisgado no eva.

Ainda pela manhã presenciamos um bonito casal de Araras, o qual vive solto pelo Point. Contato direto com a natureza.

De repente, os peixes comem toda a ceva e apenas o eva do Júnior fica na superfície até que uma fenomenal explosão e uma corrida na lateral do lago já denunciava ser ele, o famoso verdão, o legítimo Tambaqui Amazônico. Peixe forte, valente e ignorante.

A pescaria de cevadeiras estava divertida, mas eu queria testar outras possibilidades, foi onde insisti no pão flutuando até fisgar um exemplar, provando que no Point da Pesca, qualquer que seja a técnica, você sempre vai ter bons resultados.

Conhecemos dois amigos pescadores da cidade de Bebedouro, que estavam com a família pescando esses dias no Point. O Júnior os ensinou a montar os eva’s e deu algumas dicas sobre a pescaria com Tuviras, e não é que meia hora depois eles estavam com um dublê de Pirarucus. Dois exemplares acima dos 40 e 50kg, ambos fisgados na margem com a Tuvira.

Eles foram fisgados ao mesmo tempo, mas este, o maior deles saiu em um conjunto leve, muito leve com molinete e testou e muito a paciência do pescador.

Outras duas grandes explosões nos eva’s chamaram nossa atenção e nas duas vezes fomos surpreendidos pelos verdões amazônicos que deram um show de briga nos eva’s.

Decidi então tentar fisgar um Pirarucu, afinal tinham dezenas deles passeando pelo lago. Montei a Vara Veritas da Abu Garcia com a Carretilha Revo STX, com linha mono 0,36mm, fiz um líder de 0,50mm, e um anzol worm (blackbass). Com uma salsicha inteira flutuando, fui andando pelo lago e ao avistar os Pirarucus, arremessei dois metros a frente, ele foi se aproximando e sugou a salsicha. Fisgada no queixo dele e uma briga fora do comum no equipamento leve para este peixe. Minutos de vai e vem até que bem próximo da margem ele colocou mais da metade do corpo fora da água, tentando se livrar do anzol. Um show de imagens até que a equipe do pesqueiro conseguiu retira-lo da água com o grande passaguá. Uma sessão de fotos e peixe na água com segurança.

Não tem como pescar e não reparar nas maravilhas da natureza ao nosso redor….

O cunhado de nosso amigo José Roberto deu uma passada no pesqueiro para nos conhecer e presenciou muitas fisgadas de nossa equipe nos eva’s.

Eu fiz uma boa sequencia nos eva’s de dois bonitos peixes. Dois belos exemplares que brigaram muito. Valendo cada km rodado até Brasília.


No finalzinho da tarde e começo de noite fisgamos mais alguns peixes antes de ir embora. Eu peguei uma Pincachara na salsicha, um tambacu no queijo e o Júnior pegou um bonito exemplar na bóia torpedo com chicote de 1mt com um pedaço de mussarela.

Depois disso, arrumamos nossa tralha e voltamos para Brasília, onde passamos a noite na casa do José Roberto. Na manhã seguinte passamos boa parte do dia trocando conhecimentos, fazendo eva’s e lógico, curtindo um bom churrasco servido pelo nosso amigo de Brasília.

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Logo estávamos no aeroporto, voltando para casa com muita história prá contar e boas lembranças e sem dúvidas, com mais um grande amigo.
Gostaríamos de agradecer primeiramente ao José Roberto, Wania e toda a sua família por nos receberem tão bem em sua casa. Agradecemos também a Flávia, Paulo, Hudson e a todos do Hotel Fazenda Point da Pesca. Em breve estaremos novamente atrás dos gigantes de Alexânia.
Aproveite e vaja abaixo um pouco mais sobre os peixes do Point da pesca:

Abraços
ISSO É FISHINGTUUUUUUUR !!!
Marcio David Equipe Fishingtur
AGRADECIMENTOS
Hotel Fazenda Point da Pesca http://www.pointdapescacorumba.com/ 61 3248 1899 / 9137 8569 / 9692 2100 Alexania – Brasília – Brasil
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