Kalua Barco Hotel – Um verdadeiro hotel navegante - parte 2
Local: Barcelos – Santa Isabel do Rio Negro – Amazonas – BR Data: 05 a 11 de Outubro de 2014 ( parte II )
Kalua Barco Hotel – Um verdadeiro hotel navegante - parte 2
Olá Amigos!

O nosso quarto dia de pesca no Rio Negro com o Kalua Barco Hotel começou com um bonito sol. Em conversa com o grupo e vendo as possibilidades de pesca em Santa Isabel, decidimos começar a descer o Rio Negro em direção a Barcelos, onde a pescaria havia sido mais produtiva.

A manutenção de nossos equipamentos, principalmente as carretilhas são feitas pelo amigo Fernando Gil da Fishing Master, onde colocamos os freios Carbontex, para nos ajudar a segurar a velocidade dos grandes tucunas.

As 7:30h da manhã, eu tinha acabado de separar as iscas, principalmente da Zagaia e Yara, quando uma forte tempestade nos pegou, choveu por cerca de 40 minutos até que conseguimos começar a pescar.

Os peixes estavam manhosos, não queriam saber de nada. Malhamos a manhã inteira e só conseguimos ter um bom resultado com os jig’s e iscas de meia água como a Isca Borá 12 de 18g da Nakamura.

Paramos para fazer o nosso assado, mas tivemos que almoçar rapidamente pois outro temporal estava se formando. E assim foi durante todo o dia.

Fisgamos apenas pequenos tucunarés, já nossos amigos que desceram o rio, conseguiram acertar alguns bons exemplares.

Para fechar o dia, paramos em um ponto e arremessamos as iscas de peixe de couro. Minha Vara Ugly Stik de 80 libras envergou ao extremo e uma puxada de linha violenta denunciava ser um grande peixe. Soltamos o barco e fomos atrás, mas ele já tinha passado por baixo de uma pauleira e a briga ficou complicada, o peixe não parava de tomar linha. Ao poucos conseguimos trazer o peixe, mas não teve jeito, a linha não aguentou. Voltamos no ponto e rapidamente a vara envergou novamente e desta vez consegui trazer uma pequena e escandalosa Pirarara.

O jeito foi voltar para o barco, tomar um banho e se deliciar com uma boa lasanha e frango ensopado.

Esse nosso quarto dia de pesca foi muito difícil, pois além do peixe não estar ativo, a chuva nos seguiu o dia todo.

Hoje acordamos mais animados, pois iríamos pescar no mesmo ponto que tínhamos feito uma boa pescaria dias atrás. E depois de ver o maravilhoso sol, ficamos mais animados ainda.

Começamos o dia em um dos pontos que fizemos uma divertida pescaria de fundo e não foi diferente, Os Jigs da Extreme Jigs fizeram sucesso com os bocudos.

O rio estava secando muito rápido, pontos que passamos há dois dias, estavam cerca de 30 a 40 centímetros mais seco. E os peixes bem mais ativos. Alternamos as iscas entre a Zé Pepino, Nakamura e Jigs e fisgamos bons peixes nesta manhã.

O tempo mudava a todo momento, ora sol, ora chuva, mas sempre com as iscas na água e mais uma vez com a Zé Pepino outra forte explosão fez o coração disparar e a perna tremer. A emoção de estar no Amazonas frente a frente com os Tucunarés é algo impossível de relatar, somente estando lá para poder entender o porque que o Amazonas é um lugar mágico, e o porquê que o Tucunaré é o peixe mais esportivo desse mundo.

Mais uma vez consegui convencer o Júnior a largar a zara e tentar uma isca diferente até que ele tentou novamente o popper Quimerinha da Yara e insistindo um pouco fisgou um belo Paca.

Bastava os peixes maiores pararem as atividades que lá íamos nós com as iscas de meia-água e jigs fisgando Jacundás, Tucunarés e Bicudas.

Chegamos no mesmo ponto que o Júnior tinha arremessado a isca no único pedaço de pau e que tinha levado uma pancada de um gigante, esse mesmo pau estava mais de 40 cm fora da água e onde o peixe tinha atacado estava quase seco. Passamos com o barco beirando o mato, arremessando para a praia. Eu estava com a hélice Devassa da Yara. Fiz cerca de uns 5 arremessos e no último praticamente encostado no barco vi uma mancha saindo de baixo do barco e explodindo na hélice, não precisei nem fisgar, pois quando pensei, a vara já estava quase toda envergada dentro da água.
O peixe tentou levar tudo para a galhada, mas meti o dedo no carretel e forcei até que ele saiu de baixo do barco e ficou subindo e descendo fazendo força e jogando água prá todo lado até cansar. O coração estava a mil. Uma mistura de susto com adrenalina e satisfação, pois naquela manhã, quando entrei no barco eu disse ao guia que precisava pegar um peixe bom com a Devassa para fotografar e graças e deus fui presenteado com um lindo Tucunaré na tal isca. Satisfação e prazer.

Cansado de tanto bater hélice, coloquei uma Prima Gold e fiquei uns 10 minutos literalmente descansando, e sem imaginar uma pancada quase toma a vara da minha mão, tive que travar o dedo no carretel para segurar o bicho que deu um bonito salto se rendendo na sequencia. Como o peixe estava na água corrente, eles atacavam bem longe da galhada, facilitando a nossa vida na hora de brigar.

Por um milagre, o Júnior decidiu por conta própria usar uma hélice do amigo Jenner e nos primeiros arremessos uma explosão seca e forte garantiu muita adrenalina numa corrida de linha incrível. Mais um belo exemplar.

Mais um dia animado para todos do grupo, com muitos tucunarés, filhotes e Pirararas.

No finalzinho da tarde brincamos com os pequenos tucunarés no Jig, onde fisgamos cerca de 20 exemplares, mas todos bem pequenos.

Ao chegarmos no Kalua Barco Hotel, vimos que ele estava ancorado em uma grande praia e todos da equipe estavam empenhados na montagem de nosso lual. O tempo abriu e uma linda Lua veio brindar a nossa noite de muita alegria, churrasco e mentiras…. Cada detalhe especialmente montado para nós pescadores.

Um dia muito animado e com muitas ações em diversas iscas diferentes. E não poderia ter terminado melhor do que o lual.

Enfim, nosso último dia de pesca no Rio Negro, o sol logo cedo brilhava em nossas cabeças. Decidi então fazer uma pescaria usando as consagradas iscas High Roller (Halloween) e o resultado foi positivo. Em um ponto, um ponta de ilha com algumas palmeiras, a água passava do rio para dentro do remanso Fiz um arremesso encostado na palmeira e a isca caiu na água e ele atacou. Um pequeno mas valente tucuninha. Na sequencia arremessei no mesmo lugar, não consegui trabalhar a isca nem uma vez e outra explosão, este um pouco maior.

Cada vez que vamos ao Amazonas ficamos na dúvida de quais iscas levar, na verdade queremos levar todas, mas fica difícil. Ao montar o estojo de iscas temos que ter o cuidado de levar as iscas com maiores resultados, assim como levar aquelas que podem salvar sua pescaria, como os jigs, meia-água. A diversidade pode ajudar e muito.

Novamente em um dos pontos dos pequenos tucunarés, fizemos uma divertida pescaria com os Jigs da Extreme Jigs. É impressionante como em um pequeno espaço pode ter tantos peixes juntos. Praticamente sem arremessos perdidos.

Neste ponto em 30 minutos foram cerca de 22 tucunarés fisgados nos jigs.

Saímos desse ponto e fomos descendo o rio batendo os Jigs, em um remanso o Júnior arremessou em meio aos molongós e fisgou, o peixe tomou linha violentamente e soltou. Ele recolheu o Jig, mas estava pesado e para nossa surpresa veio preso ao Jig os restos mortais de uma grande bicuda. Eles estava totalmente branca, apenas com a ponta do rabo inteiro, justamente onde prendeu o jig. O que aconteceu foi o seguinte: O Tucunaré tinha atacado uma bicuda, talvez um dia antes e mesmo com a bicuda entalada na garganta, atacou o Jig, o Jig por sua vez fisgou no rabo da bicuda e na briga com o tucunaré, o Júnior literalmente roubou a bicuda da goela do grande Tucunaré. E agora fica a pergunta, que tamanho era esse Tucuna para abocanhar uma bicuda de 25cm??

Continuamos descendo e arremessando os Jigs, até que eu acertei o arremesso bem colado no barranco, bastou o Jig afundar que já saiu tomando linha, mas ele já estava por baixo das dezenas de raízes que estavam na margem. Aliviei e encostamos o barco. Com o remo nosso guia foi um a um passando a linha até chegar onde o peixe estava. Creio que passamos por baixo de umas 8 raízes, percorrendo uns 10 metros de margem. Mas o peixe ainda estava lá e nosso guia teve a proeza de embarca-lo. Um bonito e valente Tucunaré no Jig.

Esse último dia também foi muito bom para nosso amigos, com grandes exemplares de Tucunarés.

Para melhor visualização das iscas mais usadas e com melhores resultados em nossa pescaria:

Voltamos para o barco um pouco mais cedo, para desmontar as tralhas, guardar tudo e esperar o Kalua chegar em Barcelos onde ficamos hospedados até a manhã seguinte, para voar até Manaus e depois até São Paulo.

Resumo de nossa pescaria:
Kalua Barco Hotel
10 Pescadores em 5 dias e meio de pesca
Total de 931 peixes fisgados:
- 862 Tucunarés - 15 Piraíbas - 10 Pirararas - 12 Traíras - 25 Jacundás - 2 Cacharas
O Fishingtur agradece aos amigos Ian, Mega e Otavio pela amizade e parceria. E um agradecimento especial a toda tripulação do Kalua, principalmente ao nosso guia Orlando. Não podemos de deixar um abração aos nossos novos amigos e leitores que estiveram nesta viagem: Nelma, Hugo, Cirilo, Natal, Fabiano, Rogério, Caju, Pereira, Bola, Léo e Wendel.
Segue algumas fotos dos Records em couro fisgados no Kalua Barco Hotel:

E agora os grandes Tucunas do Kalua…..

A temporada 2013/2014 está sendo muito produtiva no Kalua Barco Hotel:

Não perca tempo, entre em contato agora mesmo e marque a sua pescaria. Quer fazer uma pescaria como esta junto com o Fishingtur, entre em contato:
Kalua Barco Hotel OTÁVIO CHAVES +55 (21) 2234-1119 / (21) 9632-6252
IAN-ARTHUR DE SULOCKI +55 (92) 8199-0641 / (92) 9192-0714
#RioNegro #BarcoHotelKalua #Amazonas #Viagem #Natureza #Amigos #tucunares #Emoção