Praia do Forte - Bahia – Brasil
Local: Praia do Forte - Bahia – Brasil
Fishingtur, …ultrapassando fronteiras !!!
Olá amigos pescadores!
Fui com minha esposa para a Bahia para umas merecidas férias, e nosso destino era a maravilhosa Praia do Forte. Chegamos na Pousada Ogum Marinho, uma pou
sada maravilhosa em frente ao mar, e assim que nos instalamos, imediatamente fui reservar dois dias de pesca. A própria pousada entrou em contato com a Agência Arabaiana, e fechei a pesca com o Capitão Pincel, uma pessoa maravilhosa, guia de pesca a 15 anos na Bahia, Conhece tudo daquele mar com mais de 200 way points gravados no gps.
Na Bahia você pode optar basicamente por três tipos de pescaria:
-Vertical, onde se pesca com grandes metais jigs e carretilhas elétricas, ótimo para atuns, olhos de boi, cavlas, wahoo, garoupas, etc.
-Corrico, pode-se pescar peixes de bicos corricando com gigantescas lulas artificiais, onde se vai atrás dos tão desejados Marlins e Sailfish.
-Corrico normal, modalidade pela qual preferi pela época do ano, onde o capitão garantiu que eu ia cansar de pegar peixe.
Na manhã do primeiro dia, embarcamos e saímos as 7 horas da manhã do porto da Praia do Forte, o melhor da pesca na Bahia é que a apenas 30 minutos de navegação e já alcançamos a plataforma continental, um grande declive onde estão os grandes peixes. Assim que estávamos a 15 minutos navegando, o Rodrigo, assistente do capitão já colocou as varas na água, no total de 5 varas, 2 com iscas de superfície, 2 com iscas de meia-água e 1 de fundo.
Menos de 5 minutos depois eu vi uma varinha envergar violentamente, o capitão já cortou o motor na hora e o Rodrigo me deu a vara na mão, e assim começou minha primeira briga com um peixe oceânico, era uma briga violenta e limpa, a cada metro que eu recolhia ele tomava 3 metros de linha, era uma briga bruta onde o peixe corria para o fundo, depois de 20 minutos de briga sinto a linha bambear, quando menos espero vejo a uns 50 metros da lancha uma linda wahoo saltando alto e tentando se livrar da isca, o coração acelerou e comecei a recolher mais rápido, mas ela não se entregou, mais 20 minutos de briga e finalmente conseguimos embarcar aquele maravilhoso peixe. Lembrando que em um acordo entre os barcos que estavam no mar nesta semana, todos os peixes fisgados, seriam doados a Casa João Pedro, uma entidade que ajuda crianças carentes em salvador, por este motivo, alguns peixes aparecem presos pelo bicheiro.
Amigos, não vou detalhar cada peixe pois em 2 dias pegamos mais de 50 peixes, foram cavalas verdadeiras, wahoo, dourados, atum azul e branco e vermelhos. A pesca com o Capitão Pincel é uma mordomia só, você não precisa fazer quase nada, apenas recolher e brigar com os monstros, realmente você precisa dessa mordomia, pois depois do décimo peixe não tem condição nem de ficar em pé. E por muitas vezes duas a três varas batiam ao mesmo tempo, porque quando você passa em cima de um cardume é fatal, e isso vale tanto para dourados, como wahoo ou atuns. Nada nesse mundo pode se comparar a uma pesca oceânica desse porte, é uma coisa mágica.
E nessa semana que estávamos pescando, todos os barcos de pesca esportiva tinham um acordo, tudo que fosse pescado na medida seria doado a Casa João Pedro, uma entidade que ajuda crianças carentes em salvador. Por este motivo é que alguns peixes aparecem nas fotos presos pelo bicheiro. Bom pessoal, essa com certeza foi a melhor pescaria da minha vida, e realmente não conseguia nem levantar o braço ao final do segundo dia, brigar com um atum de 30 quilos no meio do oceano não tem preço, ver o voo de uma wahoo de 20 quilos é uma cena que nunca mais vou esquecer. Quem tiver oportunidade com certeza não vai se arrepende.






Um grande abraço a todos!
Marcel
Texto: Marcel Fotos: Rodrigo e Karina
AGRADECIMENTOS:
Pousada Ogum Marinho
Agência Arabaiana
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