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Pesqueiro Ranchão do Peixe – Grandes Tilápias e muitos peies fisgados neste inverno


Local: Pesqueiro Ranchão do Peixe - Mairiporã - SP Data: 30 de junho de 2011

Olá Amigos

Nesta semana, mesmo com todo esse frio que vem castigando a cidade de São Paulo, resolvemos atender o pedido de nosso amigo Lúcio, um dos proprietários do Pesqueiro Ranchão do Peixe, na cidade de Mairiporã, na verdade era para termos feito esta reportagem antes do frio chegar, mas por falta de tempo não conseguimos, mas arriscamos agora, mesmo com o frio.

O Pesqueiro Ranchão do Peixe é um pesqueiro bem antigo e está localizado na Serra da Cantareira, entre a cidade de São Paulo e Mairiporã, tanto é que você tem duas opções para chegar até o pesqueiro:

1- Seguir pela Rodovia Fernão Dias, após o primeiro pedágio, pegar a primeira saída a direita, atravessando a Fernão e indo para Mairiporã, atravesse a cidade seguindo para a Estrada do Rio Acima(represa), estrada esta que margeia a represa. Entrar a esquerda na Estrada da Roseira, subir a serra até o n. 5.001(antigo 8.000) e entrar a esquerda na rua do pesqueiro. Há placas no local.

2- Seguindo pela Zona Norte da cidade de São Paulo, percorra a Av. Cruzeiro do Sul, seguindo pela R. Dr. Zuquim, continue pela Av. Água Fria até chegar na Av. Nova Cantareira, Siga pela Nova Cantareira até entrar a direita na Av. Sen. José Ermírio de Morais. No final desta via, siga pela direita na Estrada Juqueri-mirim, a qual a continuação é a estrada da Roseira.

A distância da marginal Tietê até o pesqueiro pela Zona Norte é de aproximadamente 30km e a distância da marginal Tietê até o pesqueiro pela Rod Fernão Dias é de aproximadamente 40km

O Pesqueiro conta com um único lago esportivo com muitas espécies como: Carpa Cabeçuda, Carpa húngara, Carpa Capim, Bagre Africano, CatFish, Pacu, Tambacu, Patinga, Tilápia, Dourado,Piraputanga, Pintado, entre outras espécies. Destacando a grande quantidade de carpas cabeçudas de 1,5 a 20kg, os tambacus de até 15kg e a enorme quantidade de Tilápias de 2 a 6kg.

É um local muito apreciado pelos pescadores de carpas cabeçudas onde há relatos de mais de 50 cabeçudas em um mesmo dia e muito procurado pelos tilapeiros pela quantidade e tamanho avantajado dos exemplares. No verão, a festa fica por conta dos Tambacus que garantem a brincadeira o dia todo.

Pesqueiro Ranchão do Peixe Estrada da Roseira, 5001, Mairiporã, SP Tel: 11 4485 3949

Chegamos ao Pesqueiro Ranchão do Peixe as 6:45h e logo a D. Cida nos recebeu muito bem, explicando as normas do local e nos dando algumas dicas. Ainda estávamos carregando as tralhas quando a D. Cida jogou um pouco de ração próximo ao aerador e vimos dezenas de grandes tilápias subindo para comer, o que nos animou e muito pois o frio estava demais. No caminho os termômetros estavam marcando 11 graus no centro de SP e ali na serra com certeza estava abaixo disso. Mas como disse, ver as tilápias comendo logo cedo nos motivou a montar rapidamente os equipamentos e começar a pescaria.

O lago apesar de seu pouco tamanho é muito acolhedor e confortável. Margens planas e com muito espaço. Do lado em que ficamos, pegamos sombra praticamente durante todo o dia.

Nesta pescaria tive a companhia de nossos amigos Giorgio e Saulo e como o pesqueiro estava praticamente vazio, ficamos sozinhos em toda essa parte do lago. Somente do outro lado é que outros três pescadores estavam, ou seja, uma pescaria bem tranquila estava por vir.

Montei 4 equipamentos que usei alternadamente:

Vara Carpa 3,20mts – Albatroz Fishing Molinete Cordoba 3400 – Yume, com 100mts de linha 0,40mm Bóia, nó de correr e chuveirinho

Vara Apache III, 14 libras – Fleming Carretilha Calisto – Shimano, com linha mono 0,28mm Bóia cevadeira Barão

Vara telescópica de 2,10mts com micro-molinete e linha 0,28mm Mini bóia de arremesso

Vara de Mão 4mts com linha mono 0,30mm

O Saulo e o Giorgio estavam com equipamentos compatíveis a esses.

Começamos usando as Massas Paturi: Fizemos os sabores de banana com mel e amendoim para as carpas cabeçudas e a Carnívora escura e a Tradicional para as Tilápias.

Arremessamos as varas para as carpas cabeçudas e começamos a brincadeira com a vara de mão e com o micro molinete. Logo cedo com a vara de mão engatei uma bonita tilápia com a massa carnívora. O peixe estava manhoso no fundo, apenas esticando a linha e soltando. Em uma das corridas fisguei e consegui tirar esse belo exemplar.

Há 5 metros da margem, muitos peixes começaram a subir e comer a ração que aos poucos estava jogando, então peguei a vara com o micro molinete, uma mini bóia, um chicotinho de 30cm de linha 0,28mm com um anzol chinú n.6, isquei uma ração na pinga a qual ficou flutuando e foi fatal para a carpa capim que rendeu uma ótima briga na robaleirinha. Com equipamento leve e adequado para cada tipo de pescaria a esportividade é sempre excelente.

O Giorgio começou o dia com uma bóia Torpedo da Bóias Barão, chicote de 50cm com ração na pinga e logo a bóia afundou e um catfish veio dar bom dia a ele.

Na sequencia, mais uma vez com a ração na pinga, um pacu fez a varinha leve envergar.

Como os peixes continuaram subindo próximo a margem, continuei com a robaleirinha e ração na pinga e desta vez uma forte e briguenta tilápia envergou a varinha tomando linha do molinete.

Até que a primeira bóia de cabeçuda desceu e o Giorgio fez o trabalho de tira-la da água. A carpa é um peixe de águas frias, porém como a temperatura desceu rapidamente nos últimos dias, até as carpas sentem a mudança e ficam manhosas, sendo assim, saberíamos que seria difícil fisgar algum grande exemplar. Logo elas se acostumam com a temperatura baixa e voltam a comer normalmente.

Agora foi a vez da varinha de mão envergar e quase ir para água, eu estava distraido e só vi quando a ponteira já estava submersa, mais uma vez na massa paturi carnívora.

O Saulo iscou um pequeno pedaço de queijo mussarela e inusitadamente fisgou uma carpa espelho.

Neste local que estávamos, o primeiro metro do barranco é de cimento e em outras partes de terra batida, então procurem os espaços gramados para poder apoiar o peixe, preservando o animal.

Resolvemos então usar o equipamento que estava montado com a bóia cevadeira, coloquei um chicote de linha 0,30mm com anzol de robalo, 2 eva’s e uma miçanga. Logo na primeira copada vimos um boa quantidade de grandes tilápias comendo e na sequencia fisguei um bom exemplar desta maneira.

Neste meio tempo, o Giorgio tirou outra cabeçuda. As carpas estavam batendo a 30cm de profundidade.

O Saulo também começou com a bóia cevadeira e engatou outra bela e grande tilápia nos evas.

Como não poderia faltar, o Giorgio e a salsicha flutuando garantiram um bonito exemplar de tambacu, peixe não muito comum nesta época do ano por causa do frio.

Mesmo com muito peixe subindo, a D. Cida nos avisou que o almoço estava pronto e rapidamente fomos saborear a verdadeira comida caseira. Não vou falar nada sobre o almoço, apenas admirem as fotos a seguir:

Eu ainda estava acabando de comer quando uma de minhas bóias afundou, sai correndo e fisguei mais um exemplar de carpa cabeçuda com a Massa Paturi. Depois voltei e finalizei minha refeição.

Depois de toda a fartura e com muita preguiça voltamos para o lago e já nos primeiros arremessos o Saulo engatou outro bonito exemplar na superfície.

Durante a tarde as tilápias ficaram ainda mais ativas na superfície. A bóia cevadeira mal caía na água e as tilápias já estavam comendo.

Testamos vários tipos e cores de eva’s e miçangas e todos com muitas ações.

E entre as tilápias sempre aparecia algumas carpas que também não dispensavam o eva.

Em certo momento, usando Massa Paturi Carnívora, no fundo e arremessando no meio do lago, um pequeno catfish fez a varinha envergar.

Mas a grande festa ficou mesmo por conta das grandes tilápias. Logo que chegamos, pelo frio que estava fazendo não imaginávamos pegar essa grande quantidade de peixes e não tínhamos noção da existencia da grande quantidade de tilápias acima de 2kg. Realmente foi uma ótima surpresa.

Eu continuei em busca das tilápias na cevadeira, na varinha de mão e na espera das cabeçudas.

Foi um dia muito divertido, pois apesar de ser peixes de pequeno porte, tivemos ação praticamente a cada arremesso e usando equipamentos adequados para esse tipo de pescaria, a esportividade aumenta e muito.

Indico o Pesqueiro Ranchão do Peixe a todos os nossos leitores que querem fazer uma pescaria divertida neste inverno. Isso sem falar que é o local perfeito para os tilapeiros de plantão e aos pescadores de carpas. Vale a pena conhecer.

Gostariamos de agradecer a D. Cida pela ótima recepção e pelo almoço que estava maravilhoso. Agradeço ao Lúcio também que nos fez o convite.

Um grande abraço

Marcio David

AGRADECIMENTOS

Pesqueiro Ranchão do Peixe Estrada da Roseira, 5001, Mairiporã, SP

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