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Pesqueiro Santantonio - Pescaria dos amigos da penn-raíba


Local: Pesqueiro Santantônio – Rio Claro – SP Data: 18 de Janeiro de 2011

Olá Amigos,

Somos Felipe e Daniel, fazemos parte da equipe PENN-RAÍBA que trabalha com venda e restauração de carretilhas da Penn Reels. Além disso somos parceiros do Fishingtur a algum tempo.

Dessa vez fomos conhecer o Pesqueiro Santantônio, localizado na cidade de Rio Claro no interior de São Paulo. O pesqueiro é muito conhecido pelas suas famintas Pirararas e outros diversos tipos de peixes como: Cachara, Cachapira, Pintado, Pincachara, Dourado, Matrinxã, Pacu, Tambaqui, Tambacú, Patinga, Piranha e Lambari.

O proprietário Paulão participou da pescaria dando várias dicas importantes, é uma pessoa muito simpática, atenciosa e está sempre pescando junto aos freqüentadores. A diária sai R$10,00(valores de 01/2011) e ele também abre para a pesca noturna com agendamento prévio.

O Pesqueiro fica localizado numa estrada de terra a apenas 2 km do asfalto da estrada Ipeúna-Araras(Rod Irineu Penteado), que tem acesso pela Rod Washington Luiz nas proximidades da cidade de Rio Claro. Telefonando para o Paulão ele ensina como chegar a partir de diversos pontos de referência.

Logo que chegamos fomos pescar umas iscas com o Paulão, ele possui mais dois tanques com excelentes iscas, são elas: Pirambóia, Tuvira, Traíra, Caborja, Piranha, Tilápia e Lambari. Essas iscas ele vende no local com preços bem acessíveis, exceto o Lambari que é cortesia da casa, desde que você mesmo os pesque.

Finalmente, nossa pescaria teve início por volta das 16h, estava um dia muito chuvoso e as Pirararas estavam bem ativas, proporcionando uma pescaria muito farta e divertida, com ação praticamente todo o tempo. Os redondos estavam manhosos na cevadeira, mas hora e outra entravam no equipamento das Pirararas.

Os equipamentos utilizados foram:

Vara Apache da Shin-A de 45lb com 2,01m, carretilha Penn 180 Baymaster, linha monofilamento 0.50mm e anzol Gamakatsu Octopus 8/0.

Vara Apache da Shin-A de 25lb com 1,82m, carretilha Penn Peer 109LH, linha monofilamento 0.45mm e anzol Gamakatsu Octopus 8/0.

Vara Caranha 3002 da Albatroz Fishing de 60lb com 3,00m, carretilhaPenn 160 Beachmaster, linha monofilamento 0.55mm e anzol Gamakatsu Octopus 8/0.

Vara FX-2702 da Shimano de 15lb com 2,14m, carretilha Penn Peerless 9, linha monofilamento 0.45mm e anzol Eagle Claw Circle Hook 4/0.

Vara Yamato, verde maciça, de 40lb com 1,80m, carretilha Penn Peer 109, linha monofilamento 0.45mm e anzol Gamakatsu Octopus 8/0.

Vara Sealine Surf da Daiwa de 25lb com 2,30m, carretilha Penn 10 Mag, linha monofilamento 0.45mm e anzol Gamakatsu Octopus 8/0.

A montagem dos conjuntos para pesca de fundo, especialmente para as iscas viva, foi com um chumbo oliva preso por um parador de borracha, dificultando a isca de se esconder ou se enroscar, atado a um empate de cerca de 30cm, composto por um girador médio, linha 0.70mm monofilamento, e o anzol. Para as iscas mortas não é necessário colocar o parador.

Para a pesca com bóia, colocamos um chumbo bolinha solto na linha para ancorar a isca e o chicote com aproximadamente 1,2m de linha 0.70mm monofilamento preso ao anzol. O pedaço de cortiça furado na foto é para isca viva, coloca-se depois de iscá-la evitando-se que a isca escape do anzol.

Armamos as tralhas, 4 linhas de fundo e apenas uma com bóia. A técnica de pesca foi a mesma que sempre utilizamos na pesca de peixes de couro: carretilhas com a fricção já bem regulada, e com os carretéis sempre soltos, somente no alarme.

Quando ouvimos o “grito” da carretilha pegamos a vara calmamente (nem tanto, hehe), trava-se a alavanca do carretel, desligamos o alarme, e aí soltamos o braço com vontade. Depois é só sorrir e curtir mais uma briga de muitas corridas, típica das valentes e belíssimas Pirararas.

Linhas na água e dez minutos depois a primeira batida. Uma Pirarara de 11kg na salsicha de fundo, a mais ou menos 1,5m da margem. Os peixes de lá são muito sadios e brigadores, fato que sempre nos chama a atenção. Na foto abaixo, o Daniel com a belezura.

Apenas 5 minutos depois, exatamente no mesmo local e isca, uma nova corrida. Desta vez uma Pirarara um pouco maior, 14kg de pura emoção.

Não muito tempo depois, outra carretilha começa a cantar e mais uma fisgada certeira. Desta vez na Tilápia viva de fundo a um metro da margem, uma bela Pirarara com seus 9kg.

Elas estavam muito ativas, o Paulão tinha acabado de chamar a atenção para uma conhecida Pirarara que é cega do olho direito, e apesar de bem pequena está sempre nas fotos dos pescadores, uma “comilona” e “boa de anzol” como ele mesmo disse. Não deu outra, parece até que o dono chamou a “danada”…rsrsrs. Taí o Paulão com a pequena caolha, pega com fígado de frango a uns 3m da margem, com bóia e chicote de cerca de 2m.

Foi soltar a pequenina e logo outra abocanhou o pedaço de fígado de frango do Paulão, dessa vez não era a caolha comilona.

Como os redondos não estavam subindo na cevadeira, resolvemos tentar com salsicha flutuante presa no anzol com pedaços de espaguete cru, mais ou menos no meio do lago. Algumas marcas de salsicha flutam naturalmente (Extra, Da Granja, Pena Branca) . Após alguns minutos sai o primeiro redondo da pescaria, um Tambacú de 8kg com o Paulão.

O primeiro doublê da pescaria foi um lindo Tambacú e uma pequena Pirarara, ambos entraram nas tuvirinhas do Paulão, olha só a felicidade do Felipe! Ele estava aguardando já há algum tempo uma batida na varinha mais leve que temos, com uma pequena Peer 109LH. Uma briga muito esportiva mesmo, e aqui você tem chances de fisgar muitos exemplares para se divertir com cada equipamento escolhido.

Montamos uma vara pegar as Pirararas que estavam na superfície, colocamos uma bóia foguetinho e anzol Eagle Claw Circle Hook 4/0 a uns 1,2m de profundidade. Para nossa surpresa, usando de isca um pedaço de pescoço de frango, entrou uma bela Matrinxã de 2,5kg que deu muito trabalho, executando diversos saltos de mais de um metro fora d’água, provando mais uma vez a saúde dos peixes daqui.

Daniel com mais uma Pirarara que devia estar com muita fome, apesar do pequeno tamanho, abocanhou uma grande Tilápia viva de 200g que estávamos usando para pegar as Pirararas na faixa dos 25kg que tem por lá.

As batidas e cantadas das carretilhas não paravam, o que nos obrigou a abandonar alguns conjuntos de varas para dar mais atenção a cada um. Estranhamente, algumas Pirararas estavam largando as iscas depois de carregar por alguns metros, coisa que elas não costumam fazer. Outras, ao contrário, engoliram e deram trabalho para tirar o anzol, que só saíram pois nunca usamos e não recomendamos o uso de anzóis com farpa.

Mesmo com o número de varas pela metade, as ações não diminuíram. E mais uma Pirarara para a foto com o Felipe, essa pegou na cabeça de Tilápia e pesou 9kg.

Fizemos uma pausa para o lanche e de repente uma das carretilhas começou a gritar, foi a briga mais intensa e agressiva daquela tarde, já esperávamos uma Pirarara maior e foi o que aconteceu. Taí o belo lombão da menina, 17kg de brutalidade.

Esse troféu realmente merecia mais de uma foto, no começo chegamos até a pensar que seria uma com mais de 20kg tamanho a força que fez esse bicho.

Começou anoitecer e as pequenas não paravam, perdemos algumas fisgadas mas essa de 7kg saiu para a foto, pequena mas brigadora.

Não dava tempo nem para conversar direito, quer dizer beber uma cerveja…rsrsrs. Essa saiu na cabeça de Tilápia, mais uma que pesou 9kg.

Os braços e pernas começaram a doer, estávamos cansados mas os peixes não. Mais um doublê de Pirarara com Tambacú, dessa vez no filé de Tilápia, quem disse que peixe é bobo!

Por volta das 22h, finalmente sai o legítimo doublê de Pirararas, o sonho de toda pescaria. Poderiam ter sido mais destes doublês nesse dia maravilhoso, porém não gostamos de deixar o peixe fora d’água esperando até sair o outro, só para tirar a foto. Essas duas saíram praticamente juntas da água, com o Daniel uma de 10kg e com o Felipe uma de 7kg.

Depois do fantástico doublê, começamos a arrumar as tralhas para ir embora. Para fechar a pescaria mais uma Matrinxã na salsicha flutuante, dessa vez com o Paulão. A isca mal tocou a água e a saltadora já abocanhou, não dando tempo nem de travar a carretilha para fisgar.

Exaustos e encharcados, fomos embora com a lembrança de um dia inesquecível. Afinal, em apenas 6h de pescaria foram mais de 25 ações de Pirararas e um total de 19 peixes fotografados.

Agradecemos ao Paulão pela oportunidade e convidamos todos a conhecer o Pesqueiro Santantônio, em Rio Claro-SP, um ponto de encontro de grandes peixes e também de muitos amigos.

Pesqueiro Santantônio: (19) 9223-1821

Nossos agradecimentos a toda equipe Fishingtur, um dos melhores sites de pesca do país, e em especial ao nosso amigo Marcio David.

Abraços

Felipe e Daniel

AGRADECIMENTOS

Pesqueiro Santantonio Rio Claro – SP Tel.: 19 9223 1821 - Paulão

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