Nativos Pesca Esportiva – Campo Limpo de Goiás – GO
Local: Pesqueiro Nativos – Campo Limpo de Goiás/Anápolis – GO Data: 12 e 13 de maio de 2014
Olá Amigos!
A equipe Fishingtur recebeu o convite do amigo Cid Marcos, proprietário do Pesqueiro Nativos para fazermos uma visita com a finalidade de realizarmos uma ótima pescaria e mais uma reportagem para nosso site.
Rapidamente, seguimos para o estado de Goiás(Marcio David, Fernando Acorci e Silvio Leme), em uma expedição de 7 dias, onde visitamos 4 pesqueiros diferentes. Esta expedição nomeamos como: “Expedição Fishingtur na Terra do Pequi”.
Chegamos ao Pesqueiro Nativos na segunda-feira por volta das 14h, onde fomos muito bem recebidos pelo proprietário e pelo mais novo amigo, o gerente Arildo. Rapidamente descarregamos as tralhas de pesca e já seguimos para nossa aventura em águas goianas. Chegando ao lago, nos deparamos com grandes tambacus e tambaquis tomando um solzinho goiano, que por sinal, estava muito forte. E já aproveitamos para registrar para vocês a excelente estrutura do pesqueiro NATIVOS. Um lago de médio porte, com uma ilha, muitos quiosques. Um ótimo restaurante, palco para shows e muito conforto para sua pescaria.

Montamos primeiramente os equipamentos para as grandes Pirararas, entre eles podemos destacar três conjuntos, dois médio/pesado e um deles bem leve, porém muito forte.
-Vara Ugly Stik 80 libras - Shakespeare -Carretilha Bog Game 10.000 - Abu Garcia -Linha Mono 0,82mm
-Vara Storm-X 45 libras -Carretilha Penn 535 -Linha Mono 0,82mm
-Vara Ugly Stik 17 libras -Carretila Penn Internacional 965 -Linha Mono 0,45mm
Montamos também vara de 1,90mts a 2,10mts de 20 a 40 libras, com carretilhas de perfil baixo com linhas mono 0,37mm e 0,40mm, conjuntos estes usados em três modalidades:
-Bóia Cevadeira Barão com evas e miçanga -Bóia Torpedo com beijinho -Anzol direto na linha com iscas como: Pão, Sebo de porco e couro de frango, todas flutuando.
Assim, iniciamos os trabalhos montando as varas de Pirararas com Tuviras, cabeça de Tilápia, guelra, salsicha e mortadela. Depois disso começamos dando algumas copadas no centro do lago e os tambas nem bem esperaram a ceva e já estavam por ali dando várias explosões. O Marcio e o Silvio fizeram uma rápida sequencia com os evas e anteninhas das Boias Barão.

Como um grande adorador de pirararas, o Fernando, resolveu ir atrás das araras do rabo vermelho, e após perder 2 na famosa ilha, conquistou a primeira pirarara, essa utilizando couro (pele) de frango de fundo e logo na sequencia já capturou mais uma, esta na cabeça de tilápia na boiá. A primeira foi fisgada com arremessos na margem da ilha. Nosso amigo Arildo nos deu a dica que as grandes Pirararas e Tambaquis ficam ao redor da ilha. Então o arremesso sempre é feito em cima da ilha e depois, bem devagar você recolhe um pouco até a isca cair na água. Foi fatal. Depois de duas belas pirararas fisgadas e perdidas, por linhas estouradas nos enroscos da ilha, outras duas vieram para a foto.

Enquanto isso, ao nosso lado, estava o Sr. Geraldo, um pescador assíduo e muito conhecedor do Nativos, com isso, não poderia ser diferente, e com menos de 20 minutos já conquistava dois bons redondos, fisgados na pele de frango, lembrando que 80% dos pescadores só utilizam essas iscas de superfície como o couro de frango, pão, geleia de mocotó, entre outras. O Geraldo arremessava a isca de superfície na ilha, praticamente deixando-a encostada no capim e as explosões eram frequentes, mas é importante ter um equipamento forte, pois "110%" dos peixes tentam ir para os enroscos e pedras da ilha.

Os trabalhos não paravam na cevadeira, e o jeito foi pegar muito, mas muito peixe!!!!!! Os tambas comiam descontrolados não deixado nem a ceva sair do copinho, e o jeito foi mandar os conjuntos de evas na água e logo já tinha peixe fisgado.

Com o fim de tarde se aproximando, começamos então a recuar as iscas de pirarara para beirada e logo os ataques começaram. Em meio ao silêncio, ouvir a catraca da carretilha disparar é algo emocionante. O Fernando fisgou uma bela Pirarara e o amigo Arildo também saiu na foto.

Após a soltura desse belo exemplar, foi a vez do Marcio fisgar outra bela Pirarara, desta vez usou como isca, uma salsicha inteira na margem. Esse peixe foi figado na vara de 45 libras com a Penn 535 e deu muito, mas muito trabalho, pois tentava a todo momento nadar em direção a ilha, adrenalina total até a danada chegar na margem e entrar no passaguá.

Ao fundo do lago tinha um refletor, deixando o mesmo bem claro e ao passar por lá, vimos vários tambas de grande porte parados na superfície, e resolvemos mudar um pouco a técnica. Montamos os conjuntos com apenas um anzol direto na linha e usamos como isca o pão flutuando ou a geleia de mocotó. Uma dica é sempre deixar o equipamento bem equilibrado, de acordo com o tipo de pescaria que vai realizar, com isso utilizamos varas até 20lbs medium fast (média rápida), carretilha de perfil baixo, e linha mono o,33mm ou 0,37mm. E foi só jogar uma ração com a própria mão e já começou a batedeira, então arremessamos os pãezinhos em cima e foi fatal. O Silvio que não estava pescando com nós e garantiu alguns tambas no chicote de 2 metros e beijinho como isca.

Voltamos para nosso quiosque, e o Fernando nota que um de seus equipamentos estava com a linha esticada e em um diferente ponto de onde tinha deixado, então, com a vara em punho, deu uma fisgada e já pela briga, observamos algo diferente, e uma bela pincachara veio encerrar nossa primeira "TARDE" e início de noite de pescaria. Uma vez que começamos a pescar as 15h.

Na manhã seguinte, chegamos bem cedo e logo nos primeiros arremessos com cevadeira e eva’s , o Marcio já engata um belo verdão, já deixando todos animados. peixe forte e valente, assim que fisgado tomou vário e vários metros de linha, depois veio apenas jogando o peso contra o pescador. Um show de peixe.

Depois disso, no beijinho com chicote de um 1,5 mts o Silvio conquista o tão desejado tambaqui, e olha a beleza do incrível hulk do cerrado. A vara estava no suporte e o Silvio estava longe, assim que a boiá afundou, o Marcio fisgou e o Silvio continuaram a briga.

Do lado oposto ao nosso quiosque, o Sr Eli fisga um exemplar e ao tirar, o Silvio vai até lá para sair na foto com os amigos de Goiás. E com isso, as ações não paravam e saiam peixes a toda hora. o Sr. Eli pesca somente na modalidade conhecida em Goiás como "balé", que consiste em apenas um anzol chinú 8 ou 9 amarrado direto na linha da carretilha, iscado somente de uma ou duas rações 14mm. Ele consegue arremessar somente a ração a mais de 15 metros. O nome "balé" dado a essa modalidade se dá pelo movimento feito pelo pescador para conseguir arremessar com a carretilha uma isca tão leve com a ração. E pudemos comprovar que muitos, mas muitos peixes são fisgados assim. Na sequencia, outros exemplares fisgados com evas e beijinho.

O final de tarde foi muito ativo. Os peixes estavam atacando todas as iscas e cevas que caiam no lago. O Marcio ficou um bom tempo pescando com o sebo de porco flutuando. Os grandes Tambaquis estavam manhosos, eles chegavam bem perto do sebo, algumas vezes até encostam a boca e recuavam, e em outras, apenas rebojavam ou batiam na isca. Peixes muito manhosos, talvez pela temperatura que estava baixando a cada dia. Mesmo assim, depois de trocar o sebo por ½ pão francês, o Marcio teve duas boas ações. Na primeira o Tamba explodiu em cima do pão e ao fisgar o grande Tambaqui saiu saltando pelo lago, estourando a linha. Era uma grande exemplar verdão. Logo depois, novamente com o pão, outra explosão, fisgada e uma corrida bem rápida cortou o lago, porém escapando.
O Fernando arremessou a cevadeira com chicotinho de evas da Barão e deixou a vara com o Marcio para poder ir recolher outro equipamento, mas os evas sumiram e o Marcio fisgou, passando depois o equipamento para que o Fernando terminasse a briga. E olha que era um belo Tambaqui, outra vez o verdão. Peixe este com os amigos da equipe Metralhas da Pesca, de Anápolis, o Gustavo e o Marco. O amigo e leitor Rafael, da loja Parada do Pescador de Anápolis também passou no pesqueiro para nos levar um pacote de salsicha. Tambaquis e Tambacus na ponta d alinha do Fishingtur.

Já estava escuro quando o Marcio e o Silvio fizeram uma boa sequencia de fisgadas utilizando como isca o beijinho na torpedo. O Marcio com chicote de 60cm e o Silvio com chicote de 1,5mts.

E para fechar nossa pescaria neste belo pesqueiro no estado de Goiás, saboreamos uma ótima porção de costelinha de Tambaqui, servida pelo pesqueiro e finalizamos com uma bela foto de nossa equipe com os amigos leitores e o Arildo.

Espero que tenham gostado de nossa reportagem nesta ótima opção de pescaria dos grandes peixes como os Tambaquis, Tambacus e Pirararas.
Agradecemos em especial ao Arildo e ao Cid Marcos pelo convite e por nos receber tão bem em vossa casa e agradecemos também aos amigos leitores do site que foram ao pesqueiro apenas para conhecer a equipe Fishingtur e nos prestigiar.
Abraços!
Equipe Fishingtur
AGRADECIMENTOS
Pesqueiro Nativos Rod. GO 300 – Km40 – (Campo Limpo de Goiás)Anápolis – GO Tel.: 62 3345 1494
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