Local: Nativos Pesca Esportiva – Campo Limpo de Goiás – GO
Olá amigos do Fishingtur!
Desta vez fomos visitar um pesqueiro localizado entre as cidades de Anápolis e Campo Limpo de Goiás, no cerrado brasileiro, o nosso Goiás, Local o qual gostamos muitos em nossa última visita, pois os peixes são extremamente agressivos e as técnicas para se pescar nesse pesqueiro são as mais diferentes e difíceis, testando todos nós que não estamos acostumados a pescar do modo Goiano. Esse pesqueiro chama-se Pesqueiro Nativos, gerenciado pelo nosso amigo Arildo e Cid. Nesta aventura, eu(Fernando), Marcio David e Júnior combinamos de pescar apenas no modo goiano que consiste em utilizar apenas o anzol e a isca flutuando, podendo ser a pele de frango, salsicha, pão, geleia e mortadela, visto que esse tipo de pescaria por lá é sempre muito efetiva, saindo sempre grandes exemplares.
Seguindo nossa proposta, nos dirigimos ao lago, e logo que chegamos nos deparamos com uma água um pouco turva, consequência das fortes chuvas que estão caindo por lá. Assim, começamos a pensar que nossa pescaria não seria tão fácil como havíamos planejado pois além disso, o sol não saiu, e pescamos quase que o dia todo sobre um tempo fechado e abafado. Bom, as adversidades da natureza são sempre impostas quando menos esperamos e nossa função é apenas driblá-las e mostrar a maior quantidade de peixes e dicas para vocês, então, uma dica muito legal é que no Pesqueiro Nativos não é muito legal utilizarmos vários tipos de ceva, e sim, apenas a que iremos pescar, por exemplo, se iremos pescar apenas com pão, então temos que cevar com pão, ou se iremos pescar apenas com salsicha, então cevamos só com salsicha, foi um amigo nosso e grande pescador local que nos ensinou, e sempre que vai, pega muitos peixes. Nosso amigo Geraldo, que nos acompanhou nessa pescaria também, inclusive levando um pouco de pele de frango para nós pescarmos também.
Apostamos no pão, e logo fomos cevando com o próprio pão, cortando em 4 ou 5 pedaços, molhando e jogando o mais longe possível, e logo os tambas já começaram a dar as primeiras aparições na superfície, Bem manhosos e logo ja fomos fisgando os primeiros redondos.
Conforme o tempo ia se firmando e a previsão de chuva cada vez mais longe, os peixes foram mostrando a cara, e alguns até já estavam estourando no pão. Uma pescaria que nós do Fishingtur gostamos muito de fazer onde consiste em apenas uma boinha guia, um girador pequeno, um leader de linha 0,50mm e um anzol 12146 da MS 6/0 e um pão inteiro ou metade dele, e para arremessar esse pão, utilizamos carretilha de perfil baixo munidas com linha 0,33mm ou 0,37mm e vara de 7'. E os peixes foram saindo aos poucos…
O sol já começava a sair em meio as nuvens e junto com eles os tambas já estavam bem ativos em nossa ceva de pão. Estávamos a procura dos gigantes verdões que habitam o lago do Pesqueiro Nativos, visto que o gerente e nosso amigo Arildo, nos afirmou que lá residem muito mais tambaquis do que tambacus, então estávamos atrás deles, mas desta vez, eles não queriam nada conosco, e o jeito foi pescar os tambacus que comiam muito bem a ceva de pão, e consequentemente nossos anzóis.
O Júnior e o Marcio continuaram com as fisgadas e por volta do meio dia, eu (Fernando) ainda não tinha pego nenhum peixe, mas mesmo assim estava sempre muito esperto com qualquer movimentação na água, e principalmente dos verdões, então, avistei alguns ali embaixo da sombra da árvore, resolvi mudar um pouco a ceva e cortei alguns pedaços de geleia de mocotó e joguei na água, depois de uns 5 minutos, os verdões começaram a comer, e eu já mandei a minha por ali também, e logo já veio uma explosão na superfície, denunciando que era o HULK que tinha pego minha geleia.
No pesqueiro Nativos além do desafio de pegar o peixe, ainda temos o de tirar, pois temos uma ilha em meio ao lago onde os peixes grandes sempre buscam refúgio quando fisgados e esse meu tambaqui não foi diferente. Mesmo travando a carretilha com o dedo, ele conseguiu levar para a pedra embaixo a ilha e romper minha linha. A sensação era total de desânimo, mas, olhei para o Marcio que estava do meu lado e disse que iria buscar ele novamente. Arrumei todo o sistema de novo, visto que eu estava pescando com um multifilamento 15lbs e um leader de 2 metros de 0,50mm.
Percebi que depois que perdi o peixe, os tambaquis voltaram a se alimentar por ali, então joguei mais alguns pedaços de Geleia e logo eles foram comendo. Arremessei em cima de onde um tambaqui tinha acabado de sugar a geleia e então ele voltou e sugou a minha também, na hora da fisgada ele deu um estouro na superfície e já foi tomando vários e vários metros de linha para o lado oposto da ilha. Nesta hora foi um alívio ver que desta vez a ilha não seria o problema e logo ele encostava para me presentear. Não era um dos gigantes, mais na ocasião que estávamos, ele já era um troféu para mim.
Após mais algumas cevadas com a geleia e alguns arremessos, a geleia acabou, e então voltei para a pescaria com o pão juntamente com o Marcio e o Junior, e logo mais tambas foram capturados. Após o almoço nosso amigo Geraldo chegou, e já foi logo nos dando as dicas de como pescar com a famosa pele de frango, pois além de pegar os gigantes redondos, também pega muito bem as famosas pirararas do Pesqueiro Nativos, onde se tem notícias de exemplares acima de 30kg. Bom, com o nosso amigo e convidado Geraldo, aprendemos a técnica que consiste em uma boinha guia e um anzol 12146 5/0.
Logo que montarmos os equipamentos de acordo com que ele nos disse, fizemos uma ceva de pele de frango e os tambas já subiram rapidamente para comer. É impressionante como os peixes gostam dessa pele, e junto com os redondos as piras também subiram e o Geraldo já captura logo de cara uma bela pirarara, que deu muito trabalha para ser tirada, e nós do Fishingtur também fomos capturando mais alguns peixes com direito até a duble
Com a tarde se aproximando, os peixes começaram a ficar mais agressivos na ceva e consequentemente fazer mais barulho para comer, então, o Geraldo nos disse que seria a hora de pescarmos as pirararas na própria ceva dos tambas, pois se amarrássemos a pele afundando, cerca de 1 metro de profundidade, seria interessante para capturar também as pirararas, isso bem perto da ilha. Rapidamente a boia do Geraldo some e pela briga já denunciava ser outra arara do rabo vermelho. Dito e feito, e antes mesmo de registrarmos a pirarara dele, a minha boinha afunda também e eu dou aquela fisgada já travando a carretilha para que a pirarara não fosse para a ilha. Após uns minutinhos de briga a minha perseguida pirarara encosta no barranco e minha missão no pesqueiro já estava completa, onde eu tinha falado que queria muito pegar pirarara e tambaqui naquele pesqueiro que sempre nos trás uma tensão para tirar o peixe. E logo após a soltura das araras, em menos de 2 minutos o Geraldo já engata outro parrudo, desta vez, um belo redondo.
Sem dúvidas, após a chegada do Geraldo e desta nova técnica que ele nos ensinou, a pescaria se tornou muito mais gostosa e ativa, e a todo momento estávamos fisgando, ou brigando com os tambas. Com a noite se aproximando, eu(Fernando), como um adorador da pescaria de pirararas, literalmente encostei meu equipamento de tamba, e comecei a armar o arsenal em busca das araras. Desta vez peguei mais algumas dicas com nosso amigo Geraldo, onde ele me disse que se eu arremessasse as iscas de fundo rente a ilha, iria pegar uma atrás da outra. Dito e feito, e em menos de 10 minutos a primeira catracada já vem quebrando o silencio no pesqueiro. Desta vez, utilizei pedaços de frango de fundo, com anzol 6/0 circle hook e leader de linha 0,70mm, assim me deixando mais tranquilo para brigar com as araras. Até um intruso tamba veio pegar a isca da Pirarara e veio para a foto também. Com a paradeira das Pirararas, voltamos com força total para os tambas, e logo eles já foram explodindo em nossas pelinhas de frango na superfície.
Em meio aos tambas comendo na ceva, meu equipamento pesado armado na beirada com 2 salsichas inteiras, toma uma pancada forte e tome catracada. Cheguei ja mandando a fisgada e já vi que desta vez a briga estava mais pesada, e a pirarara procurava a todo momento uma oportunidade para levar para pedra e romper a linha, e eu, como estava com uma vara trevala de 200lbs e uma carretilha dos nosso amigos da Penn Raíba, uma Senator, consegui segura-la. A pirarara não teve muita opção de ir para o enrosco e logo veio tirar uma foto comigo. Fica aqui nossa indicação das carretilhas PENN, dos nossos parceiros da PENN-RAÍBA CARRETILHAS. Após essa Pirarara, uma frente fria com vento gelado nos pegou na beira do lago, e consequentemente as ações pararam, com isso, o jeito foi nos recolhermos para dormir, pois com aquele tempo, seria muito difícil os peixes se alimentarem.











Abaixo, colocamos algumas fotos dos frequentadores do pesqueiro com seus respectivos peixes, onde quando se acerta o dia neste pesqueiro, a quantidade de verdões e pirararas que saem é brincadeira.


Enfim, nossa pescaria se encerrou, e sem dúvida fomos prejudicados pelas fortes chuvas quem vem castigando o estado de Goiás. Mas na medida do possível conseguimos mostrar vários peixes e novas técnicas a vocês leitores. Espero que tenham gostado, e o canal abaixo será disponibilizado para nossa interação com dúvidas críticas e comentários.
Obrigado a todos!
Fernando
AGRADECIMENTOS
Pesqueiro Nativos Rod. GO 300 – Km40 – (Campo Limpo de Goiás)Anápolis – GO Tel.: 62 3345 1494
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