Pescaria no Silvestre Park: uma emoção sem discrição
Local: Silvestre Park - Rio Verde - GO Data: Setembro de 2016
Olá pescadoras e pescadores leitores do Fishingtur!
Nossa equipe esteve em uma super pescaria no Silvestre Park (Silvestre Resorts), localizado na Av. Thermas Park s/n° - Acesso pela GO 174 - km 01, na cidade de Rio Verde – Goiás. Na oportunidade estiveram presentes Eu (Camila Niclites), meu esposo Ricardo, Marcio David e nosso amigo Clayton.
Estava ansiosa com esta viagem, pois esta era a primeira vez que iria pescar neste pesqueiro, enfim, iria conhecer este lugar do qual, sempre ouvi falar muito bem, sonhava em realizar uma pescaria neste paraíso, e, este dia chegou coração acelerado e emoções a mil. Chegamos ao Silvestre por volta da 00h40min, nos acomodamos em nossos quartos e descansamos, pois no outro dia a pescaria começava cedo.
Descansar sim, já dormir não foi possível estava muito ansiosa para que o dia amanhecesse e eu finalmente, pudesse conhecer o tão famoso lago de pesca. Ufa! O dia amanheceu e pude conhecer todas as belezas deste lugar incrível chamado Silvestre Park, bem na região Sudoeste do estado de Goiás. Este é um lugar incrível de uma beleza incomparável, onde você pode contemplar vários pássaros que estão a todo instante nos presenteando com seus belos cantos; também se pode apreciar um excelente Parque Aquático com: piscina de ondas, rio lento, parque aquático infantil, piscina semi-olímpica, toboágua, sauna; Parque do Dinossauro; Playground; Casa do Tarzan; Circuito Ambiental; Pedalinho; Passeio de Caiaque; Quadras Poliesportivas; Trilhas Ecológicas e Shows ao vivo. E para nós amantes da Pesca Esportiva o Silvestre Park conta com grande lago dedicado a pesca esportiva com uma grande variedade de espécies de peixes entre eles estão Tambaquis, muitos, mas muitos Tambacus acima dos 30 kg e vários que ultrapassam os 40 kg, Pirarucus e gigantes peixes de couro como Pirararas, Pintados, Cacharas, também encontramos os Tucunarés, Dourados, Carpas, Matrinxãs, Piracanjubas entre outra espécies. Depois de apreciar as belezas do Resort, organizamos as tralhas e descemos para lago e iniciarmos a pescaria. Seguindo as orientações do Marcio David que já pesca neste paraíso há algum tempo, iniciamos a nossa pescaria próximo da ponte pênsil arremessando salsicha próxima da margem em busca dos grandes peixes de couro, enquanto isto jogamos um pouco de ração cevando próximo da ponte e ficamos esperando os peixes subirem, e arremessamos um pão misturado a ração, no entanto esperamos um tempo, mas os peixes não subiram, o que é um comportamento atípico para peixes deste lugar.
Decidimos deixar as coisas e subir para tomar um delicioso café da manhã e renovar as energias, afinal o dia estava somente começando. Retornando do café seguimos até a ponte e os peixes estavam subindo timidamente, então decidimos fazer alguns arremessos com salsicha e pão flutuando. O Marcio arremessou um pão a uns 10 m a frente da ponte e após alguns segundos foi àquela explosão e o peixe começou tomando linha e mais linhas, o Marcio me entregou a vara, o peixe deu mais uma tomada de linha e vimos a linha da carretilha indo embora, e quando de repente a linha estourou e lá se foi nosso primeiro Tamba. Agora, a lateral do lago está apta para a pescaria pois foram feitos decks até praticamente embaixo da ponte. Devido a grande explosão do Tamba no pão os outros peixes se espantaram a deixaram de subir. Assim, resolvemos mudar nosso ponto de pescaria, nos organizamos no barranco entre os dois lagos, próximo as ilhas mais ao fundo do lago, arremessamos um pão, no entanto, os peixes não subiram. Decidi jogar a boia cevadeira para fazer um teste, e depois de cevar umas três vezes percebemos umas manchas enormes subindo comendo a ceva vagarosamente, comendo ração por ração. E rapidamente todos nós colocamos as nossas boias cevadeiras e começamos cevar e os peixes começaram a subir. O Marcio rapidamente colocou a boia cevadeira copo grande e as anteninhas do nosso novo parceiro Tambarões e claro o resultado não poderia ser outro e depois de três arremessos foi àquela explosão e após alguns bons minutos de uma briga intensa, eis que sai para as fotos um belo Tambaqui, o “incrível Huck da Amazônia” e não poderíamos abrir nossa pescaria de forma melhor.

O Marcio nos relatou que dentre estes anos que ele pesca no Silvestre este foi o primeiro grande peixe que ele pegou na anteninhas, pois até então a pesca com uso de boias cevadeiras e anteninhas não era possível, pois as matrinxãs sempre subiam primeiro na ceva espantando os tambas. Logo percebemos que esta pescaria seria diferente, que iríamos fazer uma pescaria totalmente diferente. E para esta pescaria estávamos com uma parceria nova, as anteninhas Tambarões, que teve sua estreia em grande estilo, e prometia muito mais até o final da nossa pescaria. Como sempre o Fishingtur sempre trazendo as melhores parcerias para levar até vocês pescadores e pescadoras os melhores produtos para sua pescaria. Conheça abaixo alguns modelos das anteninhas Tambarões.

Depois desta adrenalina e boa surpresa de fisgar um Tambaqui, o Marcio já com as forças renovadas e vendo a movimentação dos peixes subindo no fundo do lago, lado oposto das ilhas, então, ele sem pensar pegou alguns pães e foi até lá fazer alguns arremessos e ver no que dava. E, logo no terceiro arremesso uma explosão enorme abriu a água do lago, e estava ali iniciada uma briga que prometia. Foi incrível o peixe começou a tomar a linha da carretilha em disparada, sem dar tempo para que o Marcio tentasse recolher um pouco.
Quando viu a linha desaparecer da sua carretilha o Marcio teve que ir caminhando atrás do peixe, passando coqueiro atrás de coqueiro. Ufa! Até o peixe resolver dar uma trégua e o Marcio pensou que poderia retornar para fundo do lago, lugar que era mais fácil de tirar o peixe, mas quando ele começou a caminhar de volta e a trabalhar, o peixe o começou a nadar em disparada novamente e quando vimos o Marcio estava descendo o barranco (escorregando) até chegar à margem do lago, espaço que ainda está em reforma e adequação para que os pescadores possam ter mais comodidade para pescar. Mas todo esforço valeu a pena, pois saiu belo Tambacu para os nossos registros.

Peixe solto para que possa crescer e dar alegria a muitos outros pescadores. Voltamos a pescar e novamente mais arremessos com as cevadeiras. Além das cevadeiras decidimos montar o sistema para uso do “pão apoitado”, utilizando uma boia torpedo de 65 gr, com chicote de 1,50 m, chumbo de poita e anzol 6/0, arremessamos a frente da ilha bem no meio do lago, deixamos a vara na espera e continuamos a nossa pecaria com as cevadeiras. Passado mais ou menos uns 40 min ouvimos uma explosão gigantesca, quando olhamos a vara estava toda envergada, corri, retirei a vara do suporte e estava iniciada ali uma briga que eu mal sabia que seria épica.
Durante a briga tive que ter muita cautela para não deixar o peixe se enroscar na ilha, pois a cada metro de linha que eu recolhia, ele me tomava vários e vários metros, e eu tive que usar por diversas vezes o dedo para frear e não deixá-lo chegar até a ilha. Pensa na minha adrenalina e emoção, mas fui trabalhando com muita paciência e maestria até trazê-lo a margem, e sim está foi uma das brigas mais pesadas que já tive, também pudera estava na ponta da linha um gigante Tambacu de 32 kg.

Depois do peixe solto, tomamos uma água, renovando as nossas forças e "sim bora" voltar aos trabalhos, o Marcio fez mais um arremesso entre as duas ilhas bem no meio do lago, os peixes subiram muito bem na ceva, então, o ele cevou novamente e o peixe subiu e deu uma explosão na anteninha, mas a errou, retirando-a da ceva. E pescador que é pescador não desiste nunca, então outro arremesso e quando ele recolhia para colocar a anteninha no meio da ceva, foi àquela explosão, o tamba fez igual aos tucunarés atacou a anteninha cor de ração como se fosse uma artificial, pegou na recolhida. Foi uma imagem incrível ver aquele ataque, então estava iniciada ali mais uma briga daquelas, e tome linha e linha. E depois de alguns minutos de uma briga intensa e muito pesada que exigiu todas as forças do pescador, bem como do seu equipamento, equilíbrio este que nos garantiu belos registro deste Tambacu lindo.

E para fechar este nosso primeiro dia de pescaria que já estava no final, fisgamos esta bela pincachara, utilizando salsicha flutuando na margem do lago, isca que deixamos numa vara de espera mais ao fundo do lago. Fechando nosso dia com chave de ouro.

Finalizamos o primeiro dia de pesca subimos para nossas acomodações, tomamos um banho, descansamos um pouco antes do jantar. E temos que registrar aqui que as refeições servidas no Silvestre Park são sensacionais, comida bem feita, uma grande variedade de pratos e tudo feito com muito amor e carinho. Veja só que Delícia!

Jantamos, conversamos um pouco e fomos dormir para descansar para renovarmos as forças e energias para mais um dia de pesca que teríamos. No outro dia acordamos bem cedo e com as forças renovadas, descemos para a beira do lago, nos organizamos no mesmo ponto de pesca do dia anterior entre as duas ilhas. O dia amanheceu bem frio e com clima muito diferente do dia anterior. E, enquanto ainda ajeitávamos as coisas o Marcio e o Ricardo já fizeram os primeiros arremessos a fim de testar e ver como estavam às ações no lago, e depois de uns cinco arremessos o peixe começou na subir, mas rebojando a isca. E o Marcio não perdeu tempo montou um chicote de uns 5 m com uma boia guia nº 01 bem discreta e uma anteninha cor de ração, os peixes subiram e foram comendo vagarosamente a ração e quando estava sobrando praticamente só à anteninha foi àquela explosão e estava assim aberta as atividades do dia, e como todas as brigas do Silvestre esta foi uma adrenalina, várias tomadas de linha, fazendo com que o Marcio ficasse bem atento para não deixar o peixe ir em direção as ilhas e não se enroscar, haja coração! Mas depois de muita briga eis que saiu um belo Tambacu para abrilhantar a lente da nossa câmera.

Peixe registrado e solto para que possa crescer mais e voltar a dar alegria a vários outros pescadores. Voltamos a pescar, afinal, vara fora da água não fisga peixe. O Marcio resolveu deixar uma vara na espera ao fundo do lago com uma salsicha flutuando, em busca dos grandes peixes de couro que residem no lago. E continuamos com uso das boias cevadeiras, e os peixes ainda continuavam subindo timidamente, comendo de forma seletiva. Estávamos ali conversando e quando olhamos ao fundo do lago vimos à vara dele bebendo água, ele correu até lá fisgou e mais uma briga boa estava iniciada, e após alguns minutos de briga eis que saiu uma bela Pincachara paro os nossos registros.

Fizemos a soltura desta bela Pincachara e subimos para tomar café e renovar as nossas forças para voltarmos a pescar. Este lugar é mesmo incrível, além de nos propiciar um contato com a natureza, ainda nos proporciona visitas incríveis enquanto tomávamos café. O contato com a natureza é algo magnífico que renova as nossas forças e refaz nosso ânimo para continuar a caminhar e nada melhor do que tomar café nestas companhias.

Café tomado, energia renovada, "sim bora" voltar a pescar e aproveitar nosso último dia de pesca neste paraíso, que já começou magnificamente bem. Enquanto voltamos a nossa pesca com boias cevadeira, o Marcio foi até o ponto do lago próximo da ponte fisgar alguns tucunarés, que estavam muitos ativos nestes dias. E acreditem, ele os fisgou usando rodelas pequenas de salsicha as quais ele trabalhou como sendo uma isca artificial. Os tucunarés ficaram loucos e ele pode fazer o registro de alguns.

Enquanto o Marcio brincava com os tucunarés, fiz alguns arremessos utilizando boias cevadeiras com chicote de 2 m a 2,5 m com anzol chinu 10 e ração na pinga cobrindo todo anzol, deixando o chicote todo para fundo e depois de alguns arremessos minha boias afundou ferozmente e estava iniciada mais uma briga gigantesca e numa única tomada de linha o peixe estava no meio do lago, carretilha travada e o peixe ignorava totalmente, então jeito foi utilizar o dedo para frear e não deixar o peixe se enroscar na ilha e estourar a linha, assim, corro para um lado, corro para o outro tentando desviá-lo das ilhas, e em uma das tomadas de linha que ele deu, levou mais de 60 m de linha do meu carretel de uma única vez, e quando de repente ouvimos só o estouro da linha e lá se foi minha linha, boia e o peixe embora.
Agora é trocar a linha que ficou quase zerada e voltar a pescar. Ficamos monitorando o lago esperando a boia subir e assim, tentar pegá-la e tirar o peixe. Enquanto, eu ainda estava trocando minha linha já avistamos a boia subir, mas logo ela desapareceu novamente, então o Marcio decidiu pegar uma vara com chumbo e ir para outra margem do lago e tentar recuperá-la. E aproveitando ele levou uma vara e algumas salsichas e alguns pães para fazer alguns arremessos, enquanto aguardava a boia reaparecer. E claro, nesta brincadeira ele fisgou mais uma bela Pincachara, para nossos registros.

Enquanto fazia a soltura do peixe o Marcio avistou a boia subindo bem próximo do barranco e no segundo arremesso ele conseguiu acertar a boia e enroscar o chumbo na boia, para que o peixe pudesse ser retirado da água. Ele me chamou para concluir a briga, e que briga. Foram mais de 35 min de briga intensa, na qual ele chegava à margem e eu pensava agora ele sai que nada o peixe simplesmente afundava e tomava direção do meio do lago novamente, e foram umas seis ou sete vezes que ele esteve junto à margem, mas não se entregava de forma alguma, e já era horário do almoço, sol estava muito quente, era como se tivesse um sol para cada um de nós, e peixe nada de se entregar, mas depois de muita calma e trabalho eis que sai um belo Tambacu para fotos.

Enfim, depois de uma briga exaustiva, fizemos os registros e devolvemos para água para que ele continue a crescer e para que possa ser fisgado por outros pescadores e que estes tenham a oportunidade de experimentar esta emoção e alegria. Depois de tanto trabalho fizemos uma pausa e fomos degustar um delicioso almoço e dar uma descansadinha. Almoçamos renovamos a nossas forças e voltamos a pescar e logo nos primeiros arremesso o Marcio já fisgou um belo exemplar que tomou toda sua linha sem dó nem piedade e no meio da briga mais uma boia estourada, ficando perdida no lago, e novamente tínhamos que ficar observando até a boia subir e tentarmos pegá-la. O Marcio remontou seu equipamento e quando arremessou novamente já viu sua boia na outra margem do lago e outra vez ele pega sua vara com chumbo e parte para recuperar mais uma boia. E com mais um arremesso preciso ele conseguiu recuperar sua boia e reiniciar sua briga novamente, e depois de bons minutos de briga e várias tomadas de linha eis que nossas lentes puderam fazer o registro de mais um belo Tambacu. Este fisgado na Bolinha Ninja da Massa Japonesa.

Uma pausa, água, e retornamos à pescaria, que estava boa demais. Segui com meu sistema de chicotão de 2 m para fundo com ração na pinga, fiz alguns arremessos no meio do lago próximo à caixa de saída de água e deixei minha boia foi rodando levemente com o vento e quando eu menos esperava ela afundou com tudo e mais uma briga incrível estava iniciada, várias tomadas de linha, não me dando tempo nem para respirar e quando eu pensava que seria minha vez de recolher um pouco de linha, ele tomava mais linha, saindo em disparada novamente, e ia dando um desespero no coração e uma adrenalina louca, tendo sempre que equilibrar o nível da briga para não permitir que o peixe se enroscasse em uma das ilhas. Depois de muita briga e muita e paciência nossas lentes puderam capturar mais um belo Tambacu, peixe lindo e muito saudável, assim como todos os peixes do Silvestre Park.

Peixe fotografado e devolvido ao lago para que possa continuar crescendo e dando alegria há vários pescadores que por este paraíso passar. A pescaria estava sensacional, e a cada fisgada uma surpresa na ponta da linha, sempre acompanhada de uma briga incrível que exigia sempre muita maestria, paciência e trabalho com cautela. E ao longo da tarde saíram mais alguns exemplares para abrilhantar as lentes das nossas câmeras.



Final do dia chegou e com ele a hora de partir e nos despedir deste paraíso, começamos a organizar nossas coisas e guardar tudo, mas sempre dá tempo para aquele último arremesso e claro, nestes últimos arremessos sempre há um presente incrível, e na nossa pescaria não foi diferente e este presente foi nos trazido pelo Ricardo, que depois de alguns minutos de briga, que se concentrou no fundo não nos permitindo ver a boia, uma briga bem pesada e que deu um baita trabalho para o Ricardo e depois de alguns minutos de briga eis que fomos presenteados com uma gigante Pincachara, que fechou nossa pescaria com chave de ouro e de forma brilhante.

Alguns dias depois que estivemos nos Silvestre, nosso leitor e amigo Nelson Ogawa esteve no Silvestre Park para uma pescaria, na qual ele foi atrás das grandes Pirararas que residem neste lago e claro ele foi presenteado com alguns belos exemplares desta rainha do lago, mas além de ter elas na ponta da sua linha, o Nelson foi presenteado com um belo Tambacu de 39 kg. Parabéns pescador pela bela pescaria que você realizou.


É galera, o Silvestre Park é assim, uma adrenalina e surpresa a cada fisgada, E com muitos peixes fisgados e muitos outros perdidos. Finalizamos mais uma bela pescaria que nos propiciou muita emoção e alegria, ficando sempre um gostinho de quero mais e claro o desejo de um breve retorno a este paraíso da pesca esportiva. Agradecemos muito a direção do Silvestre Park pela receptividade, e toda equipe que nos recebeu com muito carinho e muita cordialidade, e claro, a todos vocês leitores e leitoras que sempre acompanham nossas matérias e programas.
Abraços e boas pescarias
Equipe Fishingtur
AGRADECIMENTOS
Silvestre Park - Rio Verde - GO
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