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Pesqueiro Paraíso Verde – A potência dos pesqueiros goianos no Fishingtur


Local: Pesqueiro Paraíso Verde – Campo Limpo de Goiás – Goiás

Olá amigos do Fishingtur!

Estou aqui novamente para mostrar que os pesqueiros do estado de Goiás não estão deixando a desejar quando o assunto é peixe bom. Após um tempo curtindo as férias em São Paulo, voltei para Anápolis e já mantive contato com o Carlos, gerente do CLUBE DE PESCA PARAÍSO VERDE, e após uns dias de conversa fechamos que eu iria passar alguns dias no pesqueiro, para poder fazer uma super matéria com muitos peixes na ponta da linha.

O dia combinado foi se aproximando e a expectativa ia aumentando pois seria uma aventura alucinada, “acampar” em um pesqueiro logo na semana de mais chuva na região. No dia anterior a pescaria comecei logo cedo a organizar as minhas coisas, como era a última semana de férias teria que ser produtiva, aproveitei e fui até a loja O PESCADOR do José Júnior e sua esposa Eliane, que nos apoiou nessa matéria, fornecendo anzóis giradores e acessórios, além de ser uma loja completa com tudo que um pescador precisa para realizar uma boa pescaria. Antes de fazer sua pescaria dê uma passada lá e confira pois será muito bem atendido!

Tudo arrumado e era só esperar a hora no dia seguinte para começar a aventura. Chegado o dia, juntei as coisas no carro, e após uma consulta médica, segui para o pesqueiro e cheguei por volta as 18 horas e após uma conversa com o Carlos e os funcionários segui para uma lateral do lago que estava vazia e já comecei a montar meus materiais, nessa pescaria trabalhei com 4 conjuntos sendo 1 especificamente para pesca de redondos, 2 para a pesca dos peixes de couro e 1 que dependendo do momento usava uma montagem diferente. Logo nos primeiros arremessos senti que o começo poderia ser promissor com a cevadeira, após testar um pouco a pesca com miçanga e não obter sucesso, mudei meu chicote para 1,5 metros e somente um pequeno chinú na ponta e utilizando ração na pinga como isca, enquanto esperava os ataques montei dois materiais para pirarara,usando pedaços de peixe e salsicha, e meu material mais leve eu montei só com anzol de haste comprida e cada hora utilizando iscas diferentes. Após uma boa cevada no meio do lago minha Boia Barão 60 gr afundou e dá-lhe fisgada, após alguns bons minutos de briga, vejo o belo tamba pranchar e já fico feliz ao ver que tive um bom começo, mas foi o sorriso aparecer no rosto e o tamba virar colocar a linha cruzada na boca e sem chances de defesa estourou meu primeiro chicote, era um tamba na faixa dos 17 kg, mas como o anzol estava sem farpa não me preocupei pois o anzol se soltaria facilmente. Chicote montado novamente e boia na água, enquanto isso minha carretilha que eu tinha armado com pão de queijo, começa a esticar a linha lentamente, o peixe engoliu o pão de queijo sem barulho algum, fisguei mas como era linha multifilamento, torci para o anzol fisgar no canivete mas não tive sorte, engoliu o pão de queijo e o anzol tudo junto, após isso a maré de azar foi embora e as fisgadas certeiras começaram. A cevadeira afunda e vem tamba pra foto,o primeiro da pescaria.

Tambacu - Bruno

Boia na água, após um tempo, já havia escurecido, insisti com a boia cevadeira e a carretilha com o pão de queijo, e após um bom tempo de espera e peixes perdidos vejo um estouro no meio do lago e meu pão de queijo sendo engolido e dou a fisgada, dessa vez certeira e da-lhe briga, agora levei a melhor mas o peixe me deu um belo de um cansaço, comentei com o Marcelo, funcionário do pesqueiro que me auxiliou até o fechamento do pesqueiro, que era ou um tamba daqueles negão grande ou então arriscava dizer que era um tambaqui de médio porte, dito e feito, logo em seguida o belo tambaqui de 13,580 kg prancha e para dentro do passaguá.

Tambaqui - Bruno

Peixe devidamente fotografado, pesado e liberado, tento arriscar colocar nesse mesmo material com carretilha um pedaço de salsicha pois percebi que as cachapiras se movimentavam demais pelo lago inclusive em minha frente engolindo pedaços de pão de queijo que caiam, poucos minutos e a carretilha já estava deitada e tomando linha, fisgo e já imagino que seja uma das belas cachapiras que agitavam o lago, após alguns minutos ela começa a cansar e vem pra foto. Lembrando que todos os peixes foram pesados dentro de um saco que o pesqueiro mantêm para que não machuquem os peixes.

Cachapira

Após isso tive a “brilhante” ideia de manter a boia cevadeira e ao invés de usar ração na pinga coloquei um pedaço de pão de queijo no anzol, após um bom tempo de boia na água já estava imaginando que foi uma tentativa sem muito sucesso, quando vejo minha vara dobrando, um peso sem fazer muita força mas também sem dar chances de recolher, quando o peixe percebe a linha sai em disparada para a outra margem do lago, e após um longo período de levadas e recolhidas de linha vejo a linda cachapira presa ao anzol, coração vai a mil pois era maior que as outras que já havia pego nesse e em outros pesqueiros, consigo tirar a monstra da água com o auxilio do Marcelo e fomos pesar, e vejo que havia batido meu recorde de peso de cachapira, que antes era de 13 kg, esse lindo peixe pesava exatos 15,560 kg.

Cachapira

Depois de soltar o peixe, acabei de combinar as coisas com o Carlos, organizei minhas coisas, o pesqueiro fechou e eu voltei para meu quiosque, quando chego vejo que minha vara que estava com um pedaço de salsicha na beirada estava com a linha esticada no meio do lago, e vem mais briga, após um tempo e muito cansaço consigo tirar da água mais uma cachapira na faixa dos 15 kg, devido estar sozinho para tirar a foto coloquei ela sobre a mesa e fotografei.

Cachapira

Após isso decidi encerrar o primeiro dia, pois caiu uma chuva forte e com o braço cansado não encorajei para encarar uma noturna!

No dia seguinte,logo as 6 horas já estava na beira do lago cevando em busca dos brutos, mas o lago estava estranho, não via movimentação das cachapiras na beirada, nem os tambas mexendo o meio do lago como é de costume nesse pesqueiro, mas não desanimei e comecei a cevar, durante a manhã toda só consegui pegar pequenos pacus que não passavam de um quilo e alguns tambas de 2 kg a 4 kg que nem fotografei. Durante esse período um dos funcionários que trabalha no período da manhã me convidou para acompanhar ele para alimentar os peixes que estão engordando para levar ao pesqueiro que estão montando na região de Caldas Novas – GO. Em um dos lagos ele jogou ração e consegui ver grandes tambas e dourados comendo a ração e algumas das pirararas subiam para se aventurar comendo ração, no lago de baixo ele me disse que havia só pirarucus na faixa de 20 kg a 35 kg e que mesmo com aqueles tamanhos não se consegue ver eles subindo para comer, só se vê as explosões daquelas boconas sugando a ração.

Voltando a pescaria, logo após o almoço o pescador que estava ao meu lado após muito insistir na pesca com boiá e tilapinha viva, foi recompensado com uma bela pirarara de 19 kg que deu muito trabalho.

Pirarara

Com salsicha na beirada fisguei um belo dourado que infelizmente cortou minha linha, armei de novo com um pedaço de salsicha e fisguei mais um bom tamba em relação ao tamanho dos que saiam nesse dia.

Após isso consegui fazer uma bela sequencia de tambas na cevadeira com ração na pinga.

Usando 2 tilapinhas vivas na boia, fisguei mais um dourado e dessa vez consegui tirar. Mostrando a variedade de peixes desse pesqueiro.

Após esse peixe deu uma paradeira e caiu literalmente um dilúvio, mal enxergava o lago, até raio caiu no pesqueiro e a chuva só aumentava, meu amigo que ia fazer a próxima noturna comigo me ligou e disse que estava sem condições de chegar até o pesqueiro, com essa notícia dele e após um conversa com o Carlos decidi encerrar essa pescaria pois não tinha lógica encarar aquela chuva toda. E infelizmente na hora que a chuva aumentou fui buscar meu material pesado que estava encostado no restaurante e vi que a pirarara estava no enrosco, soltei um pouco de linha para ver se ela saia mais só serviu para ela estourar tudo. Guardei meu material e esperei virem me buscar.

Nessa matéria usei como iscas: -Guelra -Couro de frango -Tilapia viva e morta -ração na pinga -salsicha -geléia de mocotó -Pão francês e pão de queijo

E assim encerrei essa aventura que além de divertir, mostrou como lição que jamais devemos desafiar a natureza. Não posso deixar de agradecer ao Carlos, que me ajudou a organizar essa matéria, ao Marcelo e os outros funcionários que como sempre me atenderam muito bem ajudando em todo momento. Agradecer também ao José Junior e sua esposa Eliane da loja O PESCADOR que me apoiou nessa matéria. É isso ai pessoal. Espero ter mostrado mais algumas dicas sobre os pesqueiros aqui do estado de Goiás.

Um abração, e vamos pescar!

Bruno Palma

Duvidas e perguntas, deixe seu comentário abaixo ou então: Msn:bruno_palma04@hotmail.com

AGRADECIMENTOS

Pesqueiro Paraíso Verde Pesca e Lazer Campo Limpo de Goiás – GO

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