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Pesqueiro Eco Pesca - Rio Quente Resorts - Rio Quente - Goiás


Local: Pesqueiro Eco Pesca - Rio Quente Resorts - Rio Quente - Goiás Data: 07 de Novembro de 2011

Olá Amigos

Nossa equipe foi convidada para conhecer e fazer uma série de reportagens no Rio Quente Resorts e mostrar a mais nova atração do empreendimento, a pesca esportiva. Nosso amigo André montou uma super estrutura para a prática da pesca esportiva dentro do Resort e o nomeou como Eco Pesca. Com uma estrutura invejável e com grandes peixes, este com certeza será um grande exemplo e que sirva de inspiração para outros empreendedores.

Depois de uma ótima noite de sono e depois de uma espetacular pescaria em nosso primeiro dia no Eco Pesca, acordamos bem cedo e antes mesmo do café da manhã, já estávamos na beira do lago. Assim que chegamos, bem na entrada de água(quente) notamos muitos mas muitos peixes desfilando de um lado para outro. Eram Tambacus, Jundiás e até Pirarucus. Peguei então uma bolacha que estava no chão e joguei na água, bastou apenas isso para ver dois grandes Tambacus subindo e abocanhando a bolacha. Foi inacreditável e eu ainda consegui fotografar a cena.

O café da manhã já estava sendo servido, então decidimos primeiramente saborear as guloseimas da refeição matinal no Hotel Turismo que fica a menos de 100 metros do lago de pesca. Vocês poderão acompanhar tudo sobre as hospedagens e nossas refeições em uma próxima matéria. Totalmente satisfeitos, retornamos para o Eco Pesca, onde nosso amigo André (proprietário) já nos aguardava. Pegamos nossos equipamentos e antes mesmo de começar a arrumar minha tralhas, o Júnior que estava com uma vara de 60 libras com carretilha e linha 0,62mm, arremessou uma cabeça de tilápia bem na saída de água, contou até três e fisgou. A impressão que tive é que o peixe estava de boca aberta esperando a isca cair na água. Rapidamente a vara de ação pesada envergou ao extremo e uma forte tomada de linha nos chamou atenção, pensamos ser uma boa Pirarara, mas neste instante a linha subiu e um gigantesco Pirarucu saltou quase um metro para fora da água, balançando a cabeça tentando se livrar do anzol. Olhei para a cara do Júnior e eles estava anestesiado coma cena, afinal era um Pirarucu muito grande que facilmente passava dos 40kg. Esse peixe brigou demais, usando a sua força e o seu peso contra o pescador, foram minutos conflitantes de adrenalina, medo, angústia e alegria, até que o gigante entrou no passaguá e o sorriso, um sincero e confortante sorriso apareceu em nossos rostos.

Segundo o pessoal do Eco Pesca, este exemplar estava na casa dos 45kg.

Rapidamente montei dois equipamentos para a pesca das Pirararas, o primeiro com Carretilha Penn e linha o,62mm e a outra com outra Carretilha Penn com linha 0,90mm. Fiz chicotes de 50cm de linha mono 0,70 e o,90mm com um anzol modelo 12146 da Marine Sports 7/0 e 8/0. Isquei uma cabeça de tilápia e em outro equipamento a guelra de tilápia, menos de dois minutos e a vara que estava com a guelra começou a disparar o alarme. Uma corrida forte e constante, cheguei no equipamento mas o peixe já tinha levado mais de 40 metros de linha. Fisguei e o bicho voltou a correr muito. Vale a pena ressaltar a força que os peixes tem aqui no Eco Pesca, devido a qualidade da água e da temperatura que aqui permanece nos 32 graus o ano todo, pois o lago é abastecido com as águas do Resort que são naturalmente quentes. Mediante a isso, os peixes tem saúde e força de leão, e mesmo com equipamentos pesados, em certos momentos corri sérios riscos de ficar sem linha no carretel. E olha que era apenas uma Pirarara de porte médio.

Na sequencia ainda fisgamos outras pirararas de pequeno porte com a guelra, todas bem próximas a margem ou no máximo a 4 metros de distância.

Até que outra vez o alarme de minha Carretilha disparou, pensei que a vara fosse ser arrancada do suporte. Fechei a catraca e fisguei, ma só peixe não se fez por vencido e continuou tomando linha até que praticamente zerei o freio, fazendo um belo cabo de guerra, e foi assim que consegui trazer o peixe metro a metro até bem próximo da margem, mas é aqui que a briga realmente começa. Como o lago é bem fundo e já começa na margem com uma profundidade alta, o peixe briga muito tempo com o pescador nos instantes finais. Quando você pensa que o peixe cansou e já está perto, é aí que ele resolve fazer um cabo de guerra, subindo e descendo várias, mas várias vezes, o que torna a pescaria muito mais esportiva. Desta vez, uma bonita Pirarara fisgada na cabeça de tilápia.

Depois de ter solto o peixe, temos aqui no Eco Pesca a mordomia de ter pias com água limpa e papel em todos os quiosques, me lavei, me sequei, montei um equipamento leve apenas com um anzol 4/0 direto na linha, isquei 1/3 de salsicha e apenas abaixei bem rente o barranco, não demorou muito e ainda com a vara em punho, ví a linha esticar, acompanhei e fisguei. Foi o suficiente para a varinha de 15 libras envergar e o peixe tomar muita linha da carretilha de perfil baixo com linha 0,37mm. Era um bonito Jundiá-Onça, peixe muito valente, forte e que tem em grande quantidade no Eco Pesca.

Novamente mudei de modalidade, montei uma vara de 25 libras, carretilha de perfil baixo com linha 0,37mm. Coloquei uma Boia cevadeira Barão, chicote de 2 metros de linha mono 0,45mm, boinha e um anzol de robalo com 2 eva's caramelos e uma miçanga branca. Bastaram alguns arremesso para ver um boa quantidade de redondos, entre eles alguns grandes exemplares se alimentando. Em um dos arremessos minha boinha começou e nada no sentido oposto a ceva, não pensei duas vezes e fisguei. O peixe saiu em disparada cortando o lago para a direita em grande velocidade e de repente voltou para a esquerda rapidamente, tomando linha e indo para o barranco da margem lateral, uma briga forte mas com corridas muito rápidas, coisa não muito comum nos grandes tambas. A essa altura do campeonato o peixe estava brigando na outra lateral do lago, isso a uma distância de uns 70 metros de onde eu estava. Em certos momentos chegou a quase se enroscar no capim, sabíamos que não era mais um tamba e que se tratava de um peixe de couro, mas fisgado na miçanga. Aos poucos consegui dominar a situação e aos poucos o peixe se rendeu. Era uma bonita Pincachara.

Continuei cevando e o primeiro redondo do dia foi fisgado com o anzol de robalo com eva's e miçanga marrons. Eu estava arremessando a uns 50 metros de distância, ao fisgar, o peixe que por sinal é muito forte levou mais uns 30 metros, me fazendo ver o final do carretel, ou seja, estava acabando a linha e não adianta fechar a fricção ou segurar no dedo, pois ou vai estourar a linha ou abrir o anzol. O jeito aqui é ter paciência e muita sorte. O resultado foi um bonito Tambacu. Sem tamanhos avantajados, mas com força de sobra.

O Júnior também começou a cevar e rapidamente fisgou uma Carpa capim nos eva's claros.

Entre um peixe e outro, bastava iscar um pedaço de salsicha e deixar no barranco ou arremessar a uns 5 metros e aguardar o momento da fisgada. Novamente o Sr. Jundiá.

Mais uma vez se dedicando a pesca das pirararas, trocamos as iscas ( guelras e cabeças ) e no meio de um bate-papo com clientes do Resort, ouvimos o alarme de uma das carretilhas do Júnior gritar. O Júnior não precisou nem fisgar, o peixe estava com tanta força que a vara estava quase na horizontal de tão envergada. Não importa o tamanho, a primeira puxada de uma pirarara é sempre muito forte e violenta. esta é uma das principais características deste maravilhoso animal. Uma briga forte porém rápida perante o equipamento pesado e mais um exemplar estava nas fotos.

Parece história de pescador, mas o Júnior estava lavando as mãos quando o outro equipamento envergou e o alarme disparou, desta vez uma corrida mais lenta e constante, puxando metro a metro da linha da grande carretilha. Sabíamos que era um exemplar maior do que o outro pelo tipo de puxada. Uma briga sem rápidas corridas, mas puxadas longas e com muito peso. O peixe desfilou pelo meio do lago, mas retornou rápido para a margem ou realmente começou a brigar, era o júnior de um lado tentando erguer o peixe e a Pirarara de outro levando tudo para o fundo. Depois de cansar e muito o braço o grande rabo vermelho apareceu a uns 3 metros de profundidade. A água no Eco Pesca é muito limpa, possibilitando que o pescador veja o peixe mesmo a metros de profundidade.

Em uma volta pelo lago, perto de uma pedra vi alguns Tucunarés. como eu estava sem iscas artificiais, peguei uma vara leve com apenas um anzol direto na linha, peguei uma folha seca que estava no chão e isquei. soltei na água e assim que afundou eu fui recolhendo devagar e o ataque foi fatal. Um bonito exemplar de tucunaré fisgado com um pedaço de folha seca, isso prova a voracidade deste valente peixe.

O tempo tinha amanhecido fechado e no decorrer do dia tivemos momentos de garoa forte e para os Goianos, o dia estava bem frio, mas mesmo assim e por causa da água quente do resort, o peixe respondeu bem durante todo o dia. Já estávamos no final da tarde quando novamente a vara que estava com uma cabeça de tilápia começou a esticar a linha bem devagar e como o Júnior estava por perto, ele ficou com a vara em punho, deixou o peixe levar uns metros de linha e fisgou. A resposta do peixe foi tão violenta que a vara quase foi arrancada das mãos do Júnior, isso em uma corrida muito forte que no mínimo uns 40 metros de linha foram tiradas da carretilha. O Júnior teve muito trabalho para administrar este belo animal que resultou em uma grande Pirarara.

Enquanto isso um dos funcionários do pesqueiro estava tirando outra pirarara fisgada na salsicha de fundo.

Eu continuei na cevadeira, apesar dos peixes coerem toda a ração, não obtive muito sucesso com os eva's. Depois do Júnior muito insistir, troquei os eva's por um chicotinho de 1,5 mts com ração na pinga e foi fatal, três arremessos depois um belo tambacu fisgado.

Aumentei o chicote para 2,5 metros com a ração Guabizão em um anzol 2/0. Não demorou muito e minha boia desceu. Fisguei e tive uma maravilhosa briga com um exemplar que ficou no mínimo 20 minutos tentando se livrar do meu anzol. Uma briga de cansar o braço.

Nosso amigo "Sem Noção" Edmundo, ainda fisgou mais uma Jundiá na margem com salsicha, peixe este, híbrido do Pintado com o Jundiá da Amazônia.

Assim que escureceu, decidimos brincar um pouco na pescaria embarcada. primeiro foi minha vez de fisgar um belo exemplar de pirarara, mas que depois de muita briga e puxar o barco pelo lago, acabou escapando. o Júnior na sequencia fisgou um tambacu e como isca era um pedaço de peixe.

O dia tinha sido muito bom e com grandes peixes. As 20h30min paramos um pouco com a pescaria, seguimos para o Restaurante do Hotel Turismo para nos deliciarmos com o ótimo jantar servido, isso sem falar nas tão variadas sobremesas. Depois fomos para o Parque das Fontes, onde ficamos nas piscinas de águas quentes até a hora de dormir.

Agradeço mais uma vez toda a equipe de marketing e recepção do Rio Quente Resorts, em especial a Renata, Fabíula, Cláudia e a todos do Eco Pesca pela pescaria.

Abraços e boas pescarias, Marcio David

AGRADECIMENTOS Eco Pesca Rio Quente - Goiás

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