Pesqueiro Fantasma – Churrasco com os amigos e grandes peixes
Local: Pesqueiro Fantasma - Tietê - SP Data: 05 de abril de 2011
Olá Amigos
Nossa equipe esteve pela segunda vez no Pesqueiro Fantasma na cidade de Tietê, a aproximadamente 150km da capital. Seguimos pela Rodovia Castelo Branco até o Km 99-A e depois continuamos por 13 km até a Rodovia Marechal Rondon onde seguimos até o Km 159-A. Nessa estrada percorremos alguns kilometros até a cidade de Tietê, seguindo por mais 8km de estrada de terra.
Chegamos ao pesqueiro por volta das 7h e nos alojamos no mesmo local em que ficamos em nossa primeira visita. Enquanto o pessoal foi montando os equipamentos, fui guardar as coisas de nosso churrasco na geladeira do pesqueiro.
Quando voltei ao lago, nosso amigo Saulo que estava pescando de fundo com massa já havia engatado um briguento redondo que em seu equipamento leve rendeu um boa briga com grandes corridas.
Comecei usando apenas um equipamento com Bóia Cevadeira Barão, chicote de 2 mts com linha mono 0,45mm, um anzol de robalo wide gap 3/0 com dois eva’s e uma miçanga caramelo. Aproveitei e coloquei também outro eva na linha próximo ao anzol e comecei a cevar. O China, o Giorgio e o Cris também estavam no mesmo sistema e no começo do dia apenas tambas de pequeno porte saíram na cevadeira até que eu resolvi cevar bem no canto do lago e uma grande explosão levou tudo pra baixo esticando minha linha, até que fisguei e uma boa corrida garantiu um bonito peixe na ponta da linha, uma briga forte e com grande resistência, o peixe ia de um lado para outro constantemente querendo se livrar a todo custo do anzol, até que desistiu e se entregou. Apesar da água barrenta, é bonito ver o grande verdão chegando próximo a margem.
Depois disso parei de pescar para preparar o nosso churrasco. Aproveitamos que a churrasqueira do Aderbal, proprietário estava montada e logo o carvão já estava em brasa. Assim que a carne estava no ponto chamei o restante da equipe e ficamos por um bom tempo na recepção do pesqueiro onde estava a churrasqueira, comendo e batendo um belo papo com o Aderbal.
Depois do almoço e de muita preguiça, voltamos para o lago. Eu e o Giorgio começamos a cevar muito em um único ponto, bem antes do meio do algo e logo vimos dezenas de grandes manchas pretas e algumas cabeças comendo a ração bem devagar. Colocamos os eva’s e arremessamos, quase que imediatamente o peixe pegou o eva do Giorgio e ele esperou a bóia deitar e fisgou. O peixe nem se deu conta que estava fisgado e levou muita linha embora, percorreu quase que o lago todo desfilando com a linha do Giorgio. E o detalhe é que o peixe ficou o tempo todo na superfície e já dava parar ver que era um grande tambacu.
Depois de muita briga o redondão encostou na margem, mas só na hora de levantar o peixe é que vimos o peso deste animal. Um bonito exemplar que mereceu um festival de fotos.
Logo depois, foi a minha vez de fisgar no mesmo lugar outro gigante, este correu até a margem oposta, no bambuzal e ficou indo de um lado para outro lentamente, parecia estar brincando com o anzol na boca, não tinha o que se fazer, o peixe era pesado e a vara que já estava envergada ao limite não dava conta de trazer o peixe, até que em um corrida mais violenta a linha se rompeu. Com certeza era outra grande tambacu.
Mas o jeito foi lamantar, montar outro chicote e cevar novamente. mas só os pequenos é que estavam atacando, foi quando percebi que os grandes estavam subindo fora da ração, longe do barulho dos menores. Arremessei mais uma vez, esperei a ração acabar e deixei a bóia lá quietinha, depois de um tempinho uma forte explosão atacou meu eva e outra grande briga estava garantida.
Desta vez um bonito Tambaqui veio para a foto. A impressão que tive é que os pequenos comem de tudo o tempo todo, Já o grande é mais seletivo e parece ter atacado na raiva as rações(eva’s) que ficaram na superfície, o que sobrou que os pequenos não comeram.
No decorrer do dia, fisgamos dezenas, mas dezenas mesmo de tambas de pequenos porte, segue algumas fotos dos bonitos tambinhas que segundo o proprietário nasceram no próprio lago.
Já estávamos todos prontos para ir embora, quando decidimos fazer o restante do churrasco. O Giorgio, se aproveitando disso, deixou o último equipamento armado com sebo flutuando bem na frente de onde estávamos, e não é que bateu peixe.
Neste dia quase não usamos o frango como isca, optamos em ficar mais na bóia cevadeira com miçanga ou torpedinho com ração.
Um forte abraço ao Aderbal e a todos os amigos
Marcio David
AGRADECIMENTOS
Pesqueiro Fantasma Tietê – SP
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