Pesqueiro Pantanosso – A última pescaria antes do frio chegar em Mairinque

Local: Pesqueiro Pantanosso - Mairinque – SP

Olá amigos

Nossa última pescaria no pantanosso antes do tempo esfriar foi muito produtiva. Agora com a chegada do inverno, com o frio a pescaria principalmente dos redondos fica bem debilitada, tendo agora início a pesca das carpas e outras espécies que melhor se adaptam ao frio.

Estive no Pantanosso com nosso amigo Marcelo da Pantapescas em um dia bem estranho, pois saímos de São Paulo debaixo de uma chuva bem fraca e ao chegar ao pesqueiro, um tempo carregado aos poucos se transformou em um belo dia de sol e calor. Para começar gostaria de agradecer ao pesqueiro Pantanosso pela parceria com o Fishingtur e Patrocínio de algumas de nossas viagens pelo Brasil.

Como não poderia ser diferente, começamos brincando com a pesca de superfície com as Bóias Cevadeiras Barão. Logo cedo o Itamar já nos trouxe um saco de 25kg de ração e rapidamente começamos a cevar bem próximo ao mato na margem oposta. Depois de alguns arremessos os peixes começaram a subir, então montamos os chicotes de 2mts de linha mono 0,45mm, bóinha e anzol de robalo 3/0 com 2 eva’s e miçanga. As cores variaram entre a café com leite e a marrom escura.

Os Tambas estavam manhosos, ora batiam muito e atacavam as iscas, ora não apareciam para comer a ração. Aí mudávamos o ponto de ceva e alí eles começavam a subir. E assim foi durante toda a manhã, uma verdadeira caça aos redondos.

Depois do almoço, levei o Marcelo para conhecer o reservado, e lógico levamos duas varinhas e algumas iscas. Como sempre o visual do reservado deixa qualquer pescador muito animado, pois não é comum você ver dezenas de grandes redondos desfilando pela superfície. mais uma vez depois de alguns peixes perdidos e linhas estouradas pela violência dos peixes, consegui engatar e tirar um belo redondo no reservado com pão flutuando.

Voltamos para a plataforma 1, onde estávamos para continuar com a pescaria. Na parte da tarde o tempo fechou e o vento atrapalhou bastante, fisgamos mais alguns redondos pequenos e muitas piraputangas, todos no mesmo esquema de miçangas e eva’s. Um peixe que chamou a atenção foi um belo exemplar de Pacu, que pesou quase 9kg.

E como estava difícil, resolvi montar uma vara com bóia para carpa cabeçuda. Montado o equipamento, fiz o único pacote de Massa Paturi que havia levado, de Amendoim. No primeiro arremesso, cinco minutos depois a bóia afunda e uma rápida briga me traz um bonito Corimba, mas no segundo arremesso e depois de uns 20 minutos eu nem vejo a bóia afundar, só ouço a fricção do molinete e a varinha envergar. Corri, segurei e comecei a briga de longas corridas e muito peso. No começo pensei que seria um redondo, mas depois as corridas pararam e o peso começou a ficar maior.

Como já estava escuro, só tivemos a certeza do tamanho da encrenca na hora de tentar coloca-la dentro do passaguá. Mas depois de indas e vindas conseguimos tirar a danada da água. Infelizmente não pesamos o peixe mas calculamos com certeza acima dos 25kg.